Clima

Imagem mostra primeiro grande ciclone extratropical de outono no Atlântico Sul

Formação do fenômeno impulsionou uma massa de ar seco e frio para o Sul do Brasil

Foto: INPE

Um grande ciclone extratropical de outono passou pelo Atlântico Sul e pôde ser visto via imagens de satélite na quarta-feira (17). A formação do fenômeno impulsionou uma massa de ar seco e frio para o Sul do Brasil.

Conforme informações do MetSul Meteorologia, o fenômeno é atualmente o mais chamativo em todas as imagens do hemisfério junto com a grande nuvem de poeira do Saara, que se deslocou do Oeste do continente africano para o Atlântico tropical.

O centro deste ciclone ficou localizado em alto mar, a Leste da Argentina. De acordo com o MetSul, análises de previsão do tempo indicavam que o centro da tempestade no Atlântico Sul apresentava pressão mínima por volta de 980 hPa (cargas de trabalho) na manhã de quarta.

Este tipo de ciclone é comum e recorrente no Atlântico Sul. O fenômeno, que ocorre em todo mês do ano, acaba sendo mais frequente e intenso durante o outono e a primavera, quando há aumento na variação entre massas de ar frio e quente sobre a América do Sul.

O ciclone extratropical de quarta, por exemplo, formou-se a partir de um centro de baixa pressão, que no começo desta semana estava sobre o Norte e o Nordeste da Argentina, e se deslocou para o Sul. Uma vez que este ciclone está muito ao Sul, portanto, acaba não tendo grandes efeitos em termos de vento no Sul do Brasil, explica o MetSul.

O que é?

Os ciclones extratropicais fazem referência a um fenômeno meteorológico que causa fortes chuvas e ventos. Eles se formam em regiões de altas e médias latitudes, ou seja, em locais distantes dos trópicos.

Os impactos e os riscos variam conforme a intensidade pela qual o fenômeno deve ocorrer. No entanto, há risco de alagamentos, enxurradas, deslizamentos, destelhamentos, quedas de árvores ou danos nas redes elétricas.

Como se proteger?

Os ciclones podem gerar estragos e, por isso, é muito importante buscar formas de se proteger. As medidas de proteção variam conforme os impactos causados pelo fenômeno meteorológico.

Em caso de alagamentos, não dirija em áreas alagadas, evite pontilhões e pontes submersas e esteja atento com as crianças.

Nas situações de deslizamentos, verifique se há árvores ou postes inclinados, esteja atento a qualquer movimento de terra ou encostas perto da sua casa e veja se há rachaduras nas paredes.

Em muitos ciclones extratropicais há a presença de ventos fortes. Nesses casos, busque abrigo em um local longe de árvores, postes e placas. Também procure ficar longe de janelas.

Com informações do NSC Total

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