Economia

Agosto seco e quente reflete na produção agrícola

De acordo com a Epagri, agosto é um dos meses menos chuvosos do ano

Foto: Arquivo / Engeplus

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A primeira quinzena de agosto foi marcada pela escassez de chuva. Até a manhã de domingo, de acordo com a Epagri Ciram, só choveu 1,3 milímetros no Litoral Sul do Estado. O resultado da falta de chuva reflete diretamente na economia do Estado, especialmente na agricultura. As culturas de frio como fruticulturas, sofrem com a falta de horas de frio, em função do inverno mais quente.

O plantio de cebola no Vale do Itajaí, por exemplo, um dos principais sustentos da economia local, já está utilizando irrigação artificial, assim como acontece em outras regiões como o Oeste e Meio Oeste. O fato reflete diretamente no bolso do consumidor, caso as chuvas não se normalizem nos próximos meses.

De acordo com a Epagri, agosto é um dos meses menos chuvosos do ano. A chuva é preferencialmente causada pela influência de frentes frias, do jato subtropical (ventos fortes em altos níveis da atmosfera) e sistemas de baixa pressão nos níveis baixos, médios e altos da atmosfera. No entanto, em setembro a tendência é aumenta a chuva em relação a este mês, com acumulado de 130 e 210 milímetros em média.

Nesse mês é mais comum à influência dos Sistemas Convectivos de Mesoescala – SCMs, que normalmente se desenvolvem durante a madrugada no norte da Argentina e Paraguai, provocando chuva intensa e temporais, preferencialmente nas madrugadas e manhãs no Oeste e Meio Oeste catarinense. Além dos SCMs, a chuva é causada pela influência de frentes frias, do Jato Subtropical (ventos fortes em altos níveis da atmosfera) e sistemas de baixa pressão nos níveis baixos, médios e altos da atmosfera. 

Colaboração: Boletim Informativo da Epagri