Economia

Agricultores de Içara emitem poucas notas fiscais

Em mais um encontro mensal realizado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Içara foi destacado o baixo número de emissão de notas fiscais pelos agricultores. De acordo com dados da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Içara movimentou em 2012 cerca de R$ 64 milhões no setor com 21 mil notas emitidas, valores baixos se comparados, por exemplo, com o município de Orleans que possui menor número de agricultores e obteve valores maiores.

De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Silvio João Viana, a Secretaria de Estado da Fazenda fará fiscalização intensa no meio agrícola com propósito de melhorar o movimento econômico. “São recursos perdidos que poderiam contribuir para a melhoria do maquinário, frota e aquisição de novos produtos aos agricultores”, destacou Silvio Viana, completando: “É preciso que tenhamos consciência e que a comercialização dos nossos produtos seja feita 100% com nota fiscal eletrônica, pois se hoje a agricultura é responsável por 15% da arrecadação do município, com as emissões iremos aumentar a porcentagem e consequentemente nosso poder de participação”.

No encontro também foram esclarecidas dúvidas quanto às cartas de crédito e formas de investimento. “O Banco do Brasil tem recursos sobrando com juros de 2% ao ano”, garantiu o gerente do Banco do Brasil, Julio César Gonçalves Becker.

Dia do Agricultor

Sem recursos para realização da festa, o dia do agricultor deverá ser comemorado com celebração religiosa. “Vamos conversar com o pároco Antonio Vander e sugerir que seja realizada uma missa no domingo com a participação de todas as comunidades agrícolas e posteriormente um almoço com a ajuda da Comissão para Assuntos Econômicos da Paróquia (Caep)”, sugeriu o vereador Geraldo Baldissera. Caso seja confirmada a proposta, os recursos arrecadados deverão ser destinados a construção do Santuário do Sagrado Coração de Jesus, na comunidade de Segunda Linha.

Participaram do encontro o presidente da Associação de Milho e Feijão, Renato Réus, o presidente da Cooperativa de Pesca e Agricultura Familiar (Coopafi), José Manoel Rabelo e o vereador Pedro Mazzuchetti.

Diego dos Santos/Assessoria de Comunicação PMI