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AgroPonte abre espaço à agricultura familiar e aos agronegócios

Organização se preparara para receber cerca de 40 mil visitantes

Faltam menos de dois meses para iniciar o maior evento de agronegócio, agricultura familiar, pecuária e piscicultura do Sul de Santa Catarina. A terceira edição da feira AgroPonte já tem data e local definidos. O evento, que reúne expositores de diversos seguimentos agrícolas será realizado no pavilhão de eventos José Ijair Conti e Parque Centenário, entre os dias 14 e 18 de agosto. Com expectativa de receber aproximadamente 40 mil visitantes, neste ano o evento apresentará algumas novidades e diferentes atividades voltadas ao setor.

Conforme o diretor da NossaCasa Feiras & Eventos, Willi Backes, a AgroPonte tem por objetivo primordial destacar e ressaltar os avanços e o uso da tecnologia, controles sanitários e ambientais no campo. “A feira já se tornou uma referência em todo o Estado. Neste ano, adicionamos à programação a realização da primeira Exposição Estadual de Animais, com participação de raças de aves exóticas, caprinos, ovinos, equinos, suínos, bovinos de leite e de corte, caninos, felinos, pássaros e peixes”, pontua Backes.

Assim como nas edições anteriores, o evento tem o intuito de divulgar as potencialidades da região, bem como incrementar a geração de renda dos expositores e visitantes. “O Sul catarinense é formado por três micro-regiões, a Amrec, Amesc e Amurel, totalizando 45 municípios. Cerca de 80% deles têm no agronegócio e na agricultura familiar a principal atividade econômica”, coloca. “Realizamos a Agroponte no município porque geograficamente Criciúma está localizado no mapa como o ponto mais central, além de ser polo consumidor do Sul”, explica.

Seminários e palestras ocorrem em paralelo às exposições

A terceira edição da Agroponte terá 102 espaços para exposições, que devem ser ocupados por aproximadamente 110 empresas e entidades, entre elas de máquinas, equipamentos, tratores, colheitadeiras, ferramentas, tecnologias e automação, implementos, utilitários, indústria de alimentos, nutrientes, agentes financeiros e educandários, e mais de 30 cooperativas. Além disso, haverá pavilhão para a exposição de animais, auditório para seminários e palestras técnicas e estacionamentos externos.

“O perfil do expositor é definido pela inserção de indústrias, montadoras, ferramentas, insumos, adubos, entre outros. Já os visitantes são, geralmente, produtores rurais, avicultores, suinocultores, pecuaristas, engenheiros agrônomos, consumidores, usuários finais, etc. Desta forma, a AgroPonte possibilitará a ocupação da oferta hoteleira, gastronômica, equipamentos para o lazer, compras e os mais diversos segmentos da agricultura familiar”, destaca Backes.

Durante a feira não serão cobrados ingressos para acesso às áreas de exposição, assim como para inscrição e participação nos seminários e palestras. Realizada pela NossaCasa e pela Emtursul Convention & Visitors Bureau, de Criciúma, a AgroPonte tem o apoio da Secretaria de Estado de Agricultura e Pesca, Epagri, Cidasc, Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Universidade Barriga Verde (Unibave e Associação Empresarial de Criciúma (Acic).

Saiba mais

Números do agronegócio no Brasil:
– O Brasil destaca-se no contexto mundial com relação à produção agrícola, avícola e pecuária, sendo considerado o celeiro dos agronegócios e da agricultura familiar. O País possui 22% das terras agricultáveis do mundo, clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% da água doce do Planeta.

– Em termos macroeconômicos, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro é superior a R$ 750 bilhões, o que representa aproximadamente 35% do PIB do Brasil.

– Aproximadamente 6% do território nacional são voltados ao agronegócio e agricultura familiar, existindo ainda 90 milhões de hectares livres para o plantio, mesmo desconsiderando a região amazônica.

– A atividade agrícola engloba todo o território nacional, sem exceção. Mas as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul são os polos mais desenvolvidos em termos de agronegócios.

– No período de julho de 2010 a junho de 2011, por ordem de importância financeira, os produtos mais exportados foram os de origem vegetal, de origem animal, complexo de soja, carnes, complexo sucroalcoolbro, produtos florestais, café, fumo e seus derivados, couros, produtos de couro e peleteria, sucos de frutas, cereais e farinhas, fibras e produtos têxteis.

Produção nacional do agronegócio em números (anos de 2010 e 2011):

– Algodão: 4.990.300 toneladas

– Arroz: 12.831.400 toneladas (sendo 8,3% em Santa Catarina)

– Feijão: 3.500.000 toneladas

– Milho: 54.496.500 toneladas (sendo 6,3% em Santa Catarina)

– Trigo: 5.881.610 toneladas

– Complexo de soja: 70.099.700 toneladas

– Café: 50 milhões de sacas

– Leite: 32 bilhões de litros

– Açúcar: 35 milhões de toneladas

– Laranja e suco de laranja: 20 milhões de toneladas

– Carnes: 22 milhões de cabeças bovinas abatidas

– Carne bovina: 9,3 milhões de toneladas

– Carne suína: 3,4 milhões de toneladas

– Carne de frango: 13,2 milhões de toneladas

– Celulose e papel: 15 milhões de toneladas

– Fumo: 850 mil toneladas

– Mandioca: 26,5 milhões de toneladas

– Batata inglesa: 3,58 milhões de toneladas

Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação