Geral

Apenas uma empresa apresenta proposta para administrar a estrutura

A empresa que fará a operação do Aeroporto Regional Sul, que já está concluído há alguns anos, deve ser a RDL Construtora

Foto: Diário do Sul

Foto: Diário do Sul

A empresa que fará a operação do Aeroporto Regional Sul, que já está concluído há alguns anos, deve ser a RDL Construtora. A empresa foi a única participante da licitação para a operação do local habilitada para prosseguir os trâmites legais. Ainda são necessárias algumas avaliações para definir se irá operar o aeroporto.

Conforme reportagem do jornal Diário do Sul, a RDL Construtora teve sua proposta aberta na última quarta-feira pela Comissão de Licitação da Secretaria de Estado da Infraestrutura, que a partir de segunda-feira terá dois dias para analisar se a documentação está dentro das exigências do edital.

Após esta análise, a comissão terá o prazo recursal de cinco dias para iniciar a avaliação de preço da empresa. Se estiver tudo dentro da proposta técnica e validado pelas exigências do edital, será iniciado o processo de assinatura do contrato.

“Para nós, é uma vitória este passo que foi dado, com a abertura dos envelopes desta empresa, que foi a única habilitada a continuar no processo. Vamos esperar o prazo da comissão de licitação para analisar a documentação e o preço e, assim, assinar o contrato”, comemora o secretário regional de Tubarão, Estener Soratto Júnior.

A primeira inauguração do Aeroporto Regional Sul foi realizada em 2010. No começo do mês de maio de 2012 foi realizada a instalação do Corpo de Bombeiros no local. Apesar de ter a estrutura pronta para operar, o aeroporto, localizado em Jaguaruna, não está em funcionamento devido a um problema na licitação para definir a empresa que vai operar o local.

A licitação foi suspensa por despacho cautelar do Tribunal de Contas do Estado, por haver discordância em relação a diversos pontos, como a contratação de fornecedores que, no entendimento do TCE, deveria ser função do Estado. Outro item que levou o TCE a suspender a licitação está relacionado ao recolhimento de taxas de embarque, desembarque e permanência de aviões – que o órgão entende que deve ser feito pelo governo.

O processo se arrastou por meses, até que fosse feita a readequação do edital. Neste tempo, a estrutura já concluída do aeroporto chegou a ficar comprometida pelo abandono e atos de vandalismo.