Educação

Após teto desabar, escola de Criciúma receberá reforma emergencial

Os efeitos da falta de reformas e manutenção adequada estão afetando diretamente no funcionamento da Escola Municipal Padre Carlos Wecki. Parte do teto da instituição, localizada no Bairro Mineira Velha, despencou na madrugada desta quarta-feira, 31. Com a estrutura já bastante comprometida, o colégio passará por uma reforma emergencial, que será iniciada pela Prefeitura Municipal de Criciúma ainda esse mês. A parte mais prejudicada foi o forro do refeitório da área de educação infantil.

Mas, conforme a diretora da instituição, Rosania Bittencourt, todo o local permanecerá interditado até que as adequações sejam concluídas. Em decorrência disso, os alunos estão tendo aulas na sala de professores e no laboratório de artes. “Agora, as professoras ficaram itinerantes e a biblioteca está servindo como sala de professores”, afirma. Durante todo o dia de ontem uma equipe da Prefeitura esteve vistoriando todo o local. Peritos da Defesa Civil estiveram no colégio, onde constaram que a estrutura está altamente comprometida em decorrência de foco de cupins.

“Existe muitas chances do resto despencar e estamos proibidos de entrar no local”, diz a diretora. A previsão para o início das obras emergenciais é para 15 de setembro, conforme a secretária de Educação, Rose Reynaud. Além do forro e das telhas, os serviços irão contemplar a rede elétrica do colégio. O processo de licitação deve confirmar a empresa responsável por executar o trabalho na terça-feira, dia 6. 

Problemas acumulados

No entanto, essa será apenas uma medida paliativa. Não é apenas o teto que está comprometido, mas também a pintura, a parte elétrica, além de existirem áreas que sofrem com infiltração.  No verão, a instituição de ensino já havia sido alvo de uma infestação de pulgas. Em períodos de férias, cachorros teriam entrado no local através de uma abertura na cerca do colégio. Já nessa época, já havia sido prometido à direção, pais e alunos a reforma completa da estrutura, já bastante antiga e precária.

Mas, como os recursos municipais foram confiscados pela justiça no decorrer deste ano, a reforma foi adiada pelo menos para 2017. As obras estão sendo esperadas desde o ano passado. “A Prefeitura foi protelando e agora não haverá mais obra, por falta de recursos. Mas, demorou demais, poderia ter começado antes desses valores serem confiscados. Todo mundo sabe como é o poder público, fica passando as coisas de uma secretaria para a outra e não sai do jeito que esperamos”, diz Rosania.

Conforme Rose Reynaud, o projeto da escola já estava completo, mas esse bloqueio nas verbas comprometeu a proposta da administração. “A reforma inteira não será possível fazer agora, ela chega a R$ 1 milhão e 342 mil. Mas, a emergencial já estava incluída no proposto e já demos abertura na licitação”, diz.

Com informaçoes do Portal Clicatribuna 

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