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Aprovado em assembleia acordo trabalhista dos funcionários da Casa de Saúde do Rio Maina

Amanhã (27), a partir das 14 horas, funcionários, sindicato e parentes dos pacientes estarão mobilizados para a tarde do “Abraço” na Casa de Saúde

Técnicos em enfermagem e demais profissionais da Casa de Saúde do Rio Maina,  aprovaram hoje (26), em assembleia com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Criciúma (Sindisaúde), o acordo coletivo que trata sobre os créditos trabalhistas. A reunião ocorreu no próprio hospital psiquiátrico. “Não queríamos simplesmente assinar este acordo. O nosso desejo é manter o emprego de todos. Temos que nos unir para lutar antes que o hospital feche, porque depois de fechado ninguém consegue mais abrir”, alerta aos trabalhadores, o presidente do Sindisaúde, Cléber Ricardo Cândido.

Durante o encontro foram repassadas as informações necessárias aos funcionários e sanadas todas as dúvidas. O técnico em enfermagem, Jucemir de Souza, é um dos funcionários da Casa que vêm sofrendo com a perda do emprego. Ele comenta que ficou chocado com a notícia do fechamento da clínica. Há 23 anos, trabalhando no local ele sai triste e inconformado com a decisão. “Até o final do ano passado eu estava trabalhando em outro emprego. Saí de lá pelo cansaço e optei por ficar somente aqui. Agora, estou sem os dois”, lamenta Souza.

Conforme acordado em última reunião na última sexta-feira (22), com os administradores do hospital, as verbas rescisórias serão parceladas em até 10 meses com parcelas mínimas de R$ 800. Serão pagos também aos colaboradores todos os direitos trabalhistas que incluem 13º salários, férias proporcionais e vencidas, indenização compensatória (40% da multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS) e os saldos dos salários, ou seja, dias trabalhados.

Tarde do Abraço

Amanhã (27), a partir das 14 horas, funcionários, sindicato e parentes dos pacientes estarão mobilizados para a tarde do “Abraço” na Casa de Saúde. “Toda a população está convocada para participar do movimento. Precisamos da pressão popular para que as autoridades percebam a importância do hospital”, ressalta o presidente do Sindisaúde.

Colaboração: Morgana Réus