Trabalhadores vão se reunir nesta quinta-feira (25) para decidir se cruzam os braços ou não
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Os entraves envolvendo as mudanças na administração do Hospital Regional de Araranguá estão atingindo diretamente os trabalhadores que podem parar as atividades. Enquanto o Governo do Estado não acata a determinação do Ministério Público de Santa Catarina de voltar a assumir a gestão da entidade, os cerca de 300 funcionários estão sofrendo com a retirada de direitos conquistados, desconto no acordo coletivo, assédio moral, perseguição e demissões entre outros problemas.
Uma assembléia nesta quinta-feira (25), às 13h, na entidade poderá deliberar greve da categoria. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cléber Ricardo Cândido, diversas cirurgias foram canceladas por falta de materiais e profissionais e, somente na última semana 15 funcionários foram demitidos sem nenhuma justificativa.
“Além da população, que sofre com dificuldades de atendimento, inclusive nos ambulatórios por falta ou por poucos profissionais, os trabalhadores estão trabalhando apreensivos e com medo, sofrendo todo tipo de ameaça e perseguição. A situação está insustentável e temos que pressionar para que isso seja resolvido”, avalia Cleber.
Somente no pronto socorro o regional atende em media quatro mil pessoas mensais.
Colaboração: Maristela Benedet