Os colaboradores de toda a estrutura administrativa do Governo do Município terão um reforço na conta bancária na entrada do mês de julho. Mediante autorização do prefeito Márcio Búrigo, a Secretaria do Sistema Econômico efetuará, no dia 21 de junho, o depósito relativo ao aumento salarial acordado com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma (Siserp) e a metade do 13º salário junto à folha do mês de junho, como de costume, no 1º dia de julho.
O reajuste salarial de 8%, fechado com o Siserp, cairá na conta dos servidores referentes às folhas de abril e maio, conforme o secretário do Sistema Econômico, Cloir Dassoler. O depósito do dia 1º de abril contemplará o novo salário, com o aumento agregado, junto aos 50% do 13º. A metade do ordenado extra de todos os colaboradores corresponde à quantia de R$ 5,1 milhões. Serão contemplados os funcionários lotados no Paço Municipal, na Câmara de Vereadores, fundações, autarquias e demais órgãos do Governo do Município.
As medidas não se tornariam reais sem a colaboração dos secretários e diretores de pastas, de acordo com o prefeito Márcio Búrigo. “Temos feito um esforço muito grande e exigindo muita habilidade aos nossos gestores para buscar ao máximo a redução de custos sem prejudicar os serviços prestados, principalmente nas áreas da saúde e educação”, enfatiza o chefe do Executivo Municipal.
Dassoler reforça que houve um crescimento na receita, porém o aumento não acompanhou o reajuste dos custos da administração municipal. “Estamos muito preocupados e trabalhando fortemente em conjunto com todas as secretarias para continuar honrando os compromissos, com muita responsabilidade visando o fechamento das contas do exercício de 2013”, conta o secretário.
Desdobramento na economia da cidade
O aumento da circulação de dinheiro proporcionado pelo aporte do reajuste salarial e a parcela do 13º salário, conforme o vice-presidente de Serviços da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Criciúma (CDL), Henrique Vargas, gera um impacto positivo no comércio da cidade. “Sempre há uma repercussão. Muitos servidores utilizam esta renda extra para fazer compras ou principalmente quitar débitos nas lojas. Isso mexe com a economia de Criciúma”, avalia.
João Pedro Alves/Decom Prefeitura de Criciúma
