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Avenida Santos Dumont intransitável após volume de chuvas em Criciúma

Com uma enorme quantidade de buracos provenientes das obras do binário, condutores se veem obrigados a utilizar a calçada como estrada.

Divulgação

As obras na Avenida Santos Dumont, no bairro São Luiz, em Criciúma, têm causado alguns transtornos, principalmente após o volume de chuvas registrado nessa última semana. Com buracos espalhados por toda a via, lama proveniente dos materiais utilizados na construção para todo o lado e poças fundas de água, os condutores e pedestres se veem obrigados a utilizar outras formas de acesso, como as calçadas.

“Desde que começou a obra já ficaram os buracos, quando chove, a tendência é sempre piorar. Com o fluxo de veículos que tem hoje, acontece de ficar cada vez mais nessa situação. Choveu praticamente essa semana toda, então piorou. Eles passaram a patrola para melhorar, mas no outro dia já está a mesma coisa. Não tem como ficar 100%, ainda mais com esse tempo”, explica o motorista de uma empresa localizada na Avenida, Jocemar de Castilhos.

Os comerciantes e moradores admitem que a obra, quando concluída, será extremamente importante para o desenvolvimento da localidade. Porém, até lá, a situação tem gerado descontentamento. “A obra é muito importante, até porque, depois de pronta, vai ser uma Avenida completa. Para o nosso bairro vai ser uma alavanca para o comércio, mas nós estamos sofrendo. A empresa que aguentar vai colher os frutos. Mas tenho certeza que muitos por aí, se continuar desse jeito, se os responsáveis não tomarem uma providência, muitos CNPJs vão ser cancelados”, comenta outro comerciante, o barbeiro Vagner Locatelli.

Após as chuvas dessa semana, o principal trecho com transtornos é no cruzamento entre a Rua Artur Fernandes e a Avenida Santos Dumond, próximo à Delegacia de Investigação Criminal (apenas referência). Ali, as redes para escoamento da água foram afetadas para dar andamento às obras do binário. “Nós já executamos a galeria principal, no caso, onde a água vai ser escoada. Porém, as caixas de boca de lobo, que vai coletar a água superficial que cai na pista, elas ainda não foram executadas. Até porque, naquele ponto, a Casan ainda vai passar com a rede de esgoto dos dois lados da pista”, explica o engenheiro civil da Construtora Confer – empresa responsável pela intervenção, Hemerson Decakhauser.

“Está praticamente intransitável andar na Santos Dumont”

Com as obras em andamento e o risco de intempéries eminente, os comerciantes estão de mãos atadas com a situação. “Está praticamente intransitável andar na Santos Dumont, principalmente do cemitério ao Moniari. Com a chuva, piorou. Buraco, lama. E com o sol, é o pó. Eu como cliente, não andaria aqui. Sou obrigada a vir, coloco meu carro na estrada, porque tenho comércio aqui. Tenho que vir todos os dias”, acrescenta Locatelli. Com a dificuldade de acesso, os condutores são obrigados a procurar outra forma de acesso. “Geralmente o pessoal acaba utilizando (para passagem) onde está menor pior. Muitas vezes usam a calçada para desviar dos buracos que têm na via”, lembra o Jocemar.

Brita poderia resolver o problema

Os moradores e comerciantes alegam que o material utilizado de forma paliativa até as obras serem concluídas não é resistente, por isso a alta quantidade de buracos. “Na minha opinião, claro, não sei como eles trabalham, mas deveriam utilizar um material que aguente a chuva. Uma brita, por exemplo, espalha aqui na avenida inteira, já vai resolver. Alguma coisa tem que ser feita”, finaliza Locatelli.

Com informações do site TNSul

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