De volta, no primeiro plantão após a atuação no sequestro da mulher que ficou refém do marido, a bombeira comunitária de Capivari de Baixo Giana Aguiar diz que nunca vai se esquecer do olhar da vítima. Giana ficou dentro do veículo junto ao casal até que o agressor fosse rendido.
“Lembro que estávamos encerrando o plantão (na quarta-feira), quando fomos chamados. Quando cheguei ao local onde o casal estava, dentro do veículo, na BR-101, de mãos para cima, me aproximei do carro e perguntei ao homem se poderia entrar para tratar dos ferimentos da vítima. Com a autorização, não pensei duas vezes: entrei”, conta Giana.
A bombeira diz que, em oito anos de profissão, nunca tinha passado por algo semelhante. “O meu desejo era ajudar a mulher. Fui conversando com eles e o homem foi se acalmando. Nunca vou esquecer o olhar de súplica da vítima. Quando nos encontramos em situações de salvamento, queremos apenas resguardar a vítima. Foi isso que fiz”, destaca Giana.
O caso do sequestro ganhou repercussão na região. “Hoje (sexta-feira), conversando com os colegas que estavam no local, ainda comentamos que, quando atuamos, nem pensamos nos riscos. O importante é que deu tudo certo”, desabafa a bombeira. Após ser rendido, o agressor foi preso e a vítima recebeu atendimento.
Com informações do Jornal Diário do Sul