Política

Câmara de Criciúma quer se aproximar ainda mais da comunidade

Foto: Deize Felisberto/Clicatribuna

Foto: Deize Felisberto/Clicatribuna

Em fase de estudo, os projetos planejados pela nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Criciúma para 2015 visam mudar a concepção da população em geral sobre o legislativo. Conforme o presidente vereador Ricardo Fabris (PDT), todo o planejamento está sendo estudado e analisado para que até o final de janeiro esteja concluído e entrando em ação. Iniciando os trabalhos para implantar uma das principais propostas da equipe, Fabris segue hoje para Blumenau, junto com a vereadora Camila Nascimento (PSD), segunda secretária da Mesa, para conhecer o projeto Câmara Mirim, que é tradição na cidade. Entre as ideias, o grupo propõe que seja utilizado um aplicativo para smartphones como forma de receber reclamações completas e ter um panorama mais detalhado das necessidades de cada bairro.

Grande aposta para o mandato, o programa Câmara Mirim consiste na simulação da realização de Sessões Ordinárias e Extraordinárias da Câmara de Vereadores com alunos das redes municipal, estadual e particular da cidade. A intenção, de acordo com Fabris, é atingir toda a comunidade por meio da atividade com as crianças, que poderão propor melhorias. “A ideia é aumentar a relação da Câmara com a cidade. Por meio dos alunos, vamos atingir pais, professores, familiares e assim toda a comunidade estará envolvida. Vamos buscar a ideia que deu certo em Blumenau, pois dessa forma iremos alcançar outro objetivo: formar novas lideranças políticas em Criciúma”, explica.

Por meio da participação das crianças, o grupo visa informar à população sobre os reais papeis dos vereadores e a forma como a casa trabalha, mudando a visão aparentemente destorcida de grande parte das pessoas. “Nós percebemos essa necessidade de explicar o que realmente é dever da Câmara, onde ela fica, pra que serve na prática, entre outras coisas que hoje não estão claras. Dessa forma queremos popularizar a câmara”, completa.
Além de envolver um aplicativo para smartphones para encurtar a distancia do cidadão até o legislativo, conforme o presidente, as sessões itinerantes nos bairros também estão sendo estudadas para que sejam mantidas, porém em outro formato ainda sob análise.

Nova sede

Com relação à nova sede da casa, Fabris afirma que a decisão de colocar em prática ou não está agora nas mãos do prefeito Clésio Salvaro. “Está tudo encaminhado. O Márcio Búrigo foi nosso parceiro e se colocou a disposição do projeto até o último dia. Já solicitei uma reunião para ver o que o Clésio pensa sobre o assunto. Se continuar tudo da mesma forma, o arquiteto nos adiantou que a obra deve ser concluída em dois anos”, explica o presidente.

Com informações do Portal Clicatribuna