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Campanha para transporte de passageiros é lançada

Médico imbitubense até já pediu apoio à bancada catarinense de senadores e deputados federais

Morador de Imbituba e com horários a cumprir em Tubarão, o médico Nelson Möller Filho lançou uma campanha para implementação da utilização da Ferrovia Tereza Cristina no transporte regular de passageiros entre Imbituba e Criciúma. Ele já encaminhou e-mails à bancada catarinense de senadores e deputados federais solicitando apoio, e também tem mantido contato com a ferrovia e prefeitura de Imbituba.

Moradores, estudantes, trabalhadores e outras inúmeras pessoas necessitam se deslocar entre os municípios cortados pela estrada de ferro e seriam beneficiados caso fossem ativadas linhas constantes. Especialmente por causa dos congestionamentos frequentes na BR-101, entre Tubarão e Laguna.

Desde 1969, não é mais feito transporte de passageiros na região, até então sob responsabilidade da Rede Ferroviária Federal. Para o médico, é importante a manifestação dos deputados e senadores catarinenses junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e à própria Ferrovia Tereza Cristina, para que tenha a concessão estendida ao transporte regular de passageiros. 

“Nosso problema e regional. O gargalo na BR-101 é o problema atual, atrapalhando a todos da região há anos. A Ferrovia Tereza Cristina existe, está íntegra e é a solução para quem tem horário a cumprir e transitam entre as cidades de Imbituba e Tubarão, principalmente”, avaliou em reportagem ao Jornal Notisul.

Nelson já recebeu manifestações de apoio do deputado Mauro Mariani e do senador Casildo Maldaner.

Programa

Em 15 de agosto deste ano, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Programa de Investimentos em Logística que deverá possibilitar que o Brasil tenha um serviço eficiente de transporte ferroviário de passageiros. O programa prevê investimentos de R$ 133 bilhões para a modernização e ampliação da malha rodoviária e ferroviária.  Para ser viabilizado, o novo modelo de concessão deverá despertar o interesse dos operadores em fazer o transporte de pessoas, alegou na época o diretor da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça.