Atendendo convite da presidente da Câmara de Vereadores, Heloisa Ramos Gazola, participou da sessão desta segunda-feira (8), às 19 horas, o jovem coordenador do Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural (Cedejor) de Lauro Müller, Edson Baumann, que apresentou aos vereadores o projeto da entidade de capacitação de jovens em Agricultura Sustentável, Gestão e Inovação Tecnológica.
De acordo com Baumann, nove jovens estão participando do curso que está sendo realizado na Universidade Fronteira Sul, em Chapecó. A capacitação é oferecida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar, Universidade Federal Fronteira Sul e Sebrae.
Baumann explica que o objetivo é manter o jovem na agricultura por meio de novas tecnologias. “Esses jovens que estão fazendo o curso vão repassar o que estão aprendendo para quarenta agricultores de seus municípios. Então aqui em Lauro Müller, por exemplo, no final de 2014, quarenta agricultores serão formados em agricultura sustentável, gestão e inovação e tecnologia”, destaca.
Conforme o coordenador do Cedejor, as propriedades para se autossustentarem precisam de tecnologia e gestão e infelizmente os agricultores não estão preparados ou não recebem as devidas orientações. “Um projeto para a agricultura familiar de Lauro Müller está sendo desenvolvido pelos jovens do Cedejor. Eles deram o nome de Jovem Rural em Movimento. Isso já é fruto do curso de capacitação que eles estão participando em Chapecó”, ressalta.
Para Baumann o apoio e o envolvimento dos poderes Legislativo e Executivo são fundamentais para que o projeto logre êxito em Lauro Müller.
CEDEJOR corre risco de ser fechado
Questionamento do vereador Manoel Jades Izidorio (PMDB) chamou a atenção para a possibilidade de o Cedejor ser fechado em Lauro Müller. Segundo o vereador a notícia já circulou inclusive na imprensa.
Baumann explicou que esse é um assunto para a gerência administrativa da entidade, porém confirmou que o Instituto Souza Cruz, principal financiador do Cedejor, não pretende mais continuar investindo na organização. “Reuniões estão acontecendo para discutir essa questão. Eles devem continuar apoiando o Cedejor por mais um ou dois anos e depois teremos que caminhar com as próprias pernas”, informou.