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Copirc celebra Dia Internacional da Mulher Afrolatinoamericana e Afrocaribenha

Foto: Neka Dal Pont

Foto: Neka Dal Pont

No próximo sábado (25) é comemorado o Dia Internacional da Mulher Afrolatinoamericana e Afrocaribenha. E para celebrar a data, as profissionais que atuam na frente da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial de Criciúma (Copirc), Maria Estela Costa da Silva e Munique do Nascimento, realizaram um café para aproximadamente 30 mulheres, nessa quarta-feira, dia 22.

De acordo com o prefeito Márcio Búrigo, que participou do encontro, o Dia da Mulher Negra é uma data para que sejam discutidas ações, para que levem as pessoas à reflexão sobre as lutas desta etnia que tem um grande legado na cidade de Criciúma. "A equipe da Copirc tem trabalhado duro para consolidar e dar visibilidade às datas importantes, mas também mostra que não são apenas estes dias em que se deve levar ações educativas para as famílias de todas as etnias. Este dia nos mostra a importância de fortalecer os laços, reconstruir relações, com total apoio da Administração nesse processo, pois queremos muito contribuir para este debate. Parabenizo cada uma das participantes e todas as mulheres negras por este dia especial", destaca o prefeito.

Durante o encontro também foi discutido a Marcha das Mulheres Negras 2015 que tem como tema "Contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver", e será realizada dia 18 de novembro, em Brasília.

Segundo Munique, além de comemorar o Dia da Mulher Negra, a oportunidade foi utilizada para troca de opiniões sobre ações em busca da igualdade racial. "Vivemos em uma realidade em que ainda há muitos resquícios do período de escravidão, mas acreditamos que somente através da luta e da organização conseguiremos transformar essa realidade. Apesar de as mulheres negras estarem em desvantagem, aos poucos estão sendo inseridas nas universidades e no mercado de trabalho, estão conquistando espaços na sociedade. Nós, mulheres negras, estamos lutando para transformar a realidade, superar as desigualdades e construir uma nova cultura na sociedade de combate à opressão de gênero e ao racismo. Agradeço a cada uma dessas mulheres que disponibilizam seu tempo para essas lutas", declara Munique.

Colaboração: Milena dos Santos