Nos três primeiros meses de 2013 foram registrados sete focos do mosquito Aedes Aegypti na Capital do Carvão
A secretaria do sistema de Saúde, por meio da vigilância epidemiológica de Criciúma registrou a confirmação de mais um caso de Dengue, em Criciúma. A vítima é caminhoneiro e teria viajado para algumas cidades fora do Estado, entre elas, esteve no Rio de Janeiro. Com isso, a cidade está em estado de atenção. No ano de 2012, foram identificados cinco focos do mosquito. Somente este ano, nos três primeiros meses já foram registrados sete focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue.
De acordo com o coordenador, Paulo Hansen, a principal medida adotada pelos profissionais da área neste momento será a ampliação de ações preventivas para que as pessoas se conscientizem da importância de evitar o acúmulo de água parada.
Segundo ele, uma das ações já está sendo colocada em prática, com a capacitação das agentes comunitárias de saúde que visitam os moradores diariamente. “Elas serão multiplicadoras da informação. Nos ajudarão a conferir situações de água parada nas casas, vão orientar as pessoas e inclusive levar folder informativo para os moradores durante as visitas que fazem”, explicou o coordenador.
Hansen relata que é importante que as pessoas recebam também os agentes de saúde que trabalham na identificação e prevenção dos casos de suspeita de dengue. “Todos os profissionais atuam devidamente identificados e se apresentam para conferir locais que possam abrigar larvas do mosquito”, pontua.
A secretaria do sistema de Educação também vai fazer parte do projeto de novas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue. “Vamos capacitar os alunos para contribuir como agentes multiplicadores da informação. Precisamos alertar a todos para os riscos. Nossos alunos vão sair da escola para trabalhar o que aprendem na teoria, praticando. São ações como esta que nos dão bons resultados no futuro”, disse a secretária Olnete Bez Fontana.
A secretária do sistema de Saúde, Letícia Vieira Rodrigues, considera as ações importantes para que o estado de atenção seja visto pela comunidade. Para ela, com a participação das crianças que podem em sua rotina informar casos de água parada em terrenos baldios e residências que encontram em sua rotina diária e o trabalho das agentes comunitárias, tudo ficará mais fácil. “A conscientização das pessoas é o nosso principal foco no combate ao mosquito transmissor da doença. Não temos o registro de nenhuma pessoa contaminada dentro do nosso município e vamos trabalhar para que isso não aconteça”, garantiu Letícia.
Kênia Pacheco/Decom Prefeitura de Criciúma
