Segurança

Criciúma ultrapassa 30 mortes por 100 mil habitantes

Conforme levantamento IML, 62 pessoas foram mortas em Criciúma, em 2015

Foto: Divulgação

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O homicídio que vitimou Luiz Carlos Pacheco, 37 anos, registrado na manhã de sábado, no bairro Cristo Redentor, em Criciúma, fez o município ultrapassar a média de 30 mortes por 100 mil habitantes durante o ano. O índice equivale a três vezes mais o que preconiza a Organização das Nações Unidas – ONU, que são 10 mortos.

Conforme levantamento do Instituto Médico Legal – IML, 62 pessoas foram mortas em Criciúma em 2015. Em toda a região, foram registrados 84 assassinatos, elevando para 20 mortes a cada 100 mil pessoas. Durante todo o ano passado, a região registrou 64 mortes e o índice era de 16 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.

No contraponto, o relatório organizado pela Gerência de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Estado da Segurança Pública – SSP apontou que em 153 municípios do Estado o índice de homicídios é zero. Conforme dados da SSP até o dia 18 de dezembro, a taxa de homicídios em Santa Catarina era de 11,5 mortos por cada grupo de 100 mil pessoas, 1,5 ponto percentual acima da faixa de normalidade preconizada pela ONU.

Embora não tenham mudado o crescimento de mortes violentas, quatro cidades, das doze que compõem a Região Carbonífera, não registraram assassinatos durante esse ano: Urussanga, Treviso, Orleans e Lauro Müller.

Números da SSP

Em outras 142 cidades houve registro de assassinatos, sendo que em 61 cidades ocorreu um homicídio neste período. O número de homicídios, segundo o governo, vem se mantendo estável, com média mensal de 63 casos. Em números absolutos Santa Catarina registra, de 1º de janeiro a 18 de dezembro, 758 ocorrências de homicídio doloso com uma taxa de resolução de 48,94%.

Os crimes ocorreram com mais intensidade na região Norte, 197 no total. Na sequência vem o Vale do Itajaí, com 183 registros, seguido do Sul, com 129; Oeste, com 120; Grande Florianópolis, 110; e Planalto, com 46.

Com informações de Morgana Rosso / Jornal da Manhã