Esporte

De mãe para filho: o amor pelo vôlei supera gerações

Graci Kellen Alexandre foi atleta de vôlei e hoje ajuda o filho Gabriel Braz com sua experiência.

Foto: Rafaela Custódio/Comunicação APAV

O amor pelo esporte passa de geração em geração. Com o vôlei, não poderia ser diferente. Mas quando seu filho atua no mesmo time que você jogou há 28 anos, é ainda mais emocionante. Graci Kellen Alexandre, de 43 anos, é mãe de Gabriel Braz, de 15, atualmente ponteiro da equipe masculina de vôlei de Forquilhinha/Associação de Pais e Amigos do Vôlei de Forquilhinha (APAV). Ela atuou no time feminino de 1992 a 1995.

“O vôlei sempre foi meu esporte preferido. Treinava, me dedicava e disputei diversos campeonatos. Acabei não me tornando uma atleta profissional por detalhe, mas meu filho também se apaixonou pelo esporte e joga na mesma posição que eu. Hoje, ele vive o sonho dele e o meu de se tornar jogador profissional”, conta Graci.

A mãe enaltece ainda o amor do filho pelo vôlei. “É normal que o filho goste de futebol, é o mais comum. Mas também acredito que muitos ainda não conhecem o vôlei. O Gabriel conheceu e se apaixonou”, destaca. “Já era um sonho se tornar profissional. Agora vejo ele com os mesmos sonhos, com a mesma dedicação e conquistando seus objetivos. O esporte é maravilhoso por carregar emoção, ensinamentos e amor”, acrescenta.

Filho único

Gabriel é o único filho de Graci. “Com certeza, torcer é mais difícil do que jogar. Na arquibancada, você vibra pelo time, torço para que meu filho tenha as melhores decisões e faça um bom jogo. Mas também há o outro lado que o esporte ensina muito. Não vivemos apenas de vitórias e isso é importante ensinar dentro e fora das quadras. Precisamos aprender com os erros e isso interliga competindo e também na vida pessoal”, comenta.

Atualmente, Gabriel é capitão do time. “Isso traz uma responsabilidade a mais. Se o colega erra, ele precisa auxiliar, dar força e motivar. Conversamos em casa também. Atualmente, ele é titular, mas amanhã pode não ser e precisa trabalhar diariamente para manter a posição”, observa Graci.

Semelhanças

Para Graci, o filho possui muitas semelhanças com ela. “Temos a mesma garra e determinação dentro das quadras. Na minha época, contávamos os minutos para treinar e jogar. Ele é exatamente igual. Não perde treino, é focado e busca seus objetivos pessoais”, afirma.

Graci e Geovani Vieira de Mello, pai de Gabriel, acompanham todos os jogos. “Na minha época de atleta era mais difícil os pais acompanharem. Hoje, já é mais comum. Não só nós, mas outros pais também viajam e acompanham seus filhos. Há toda uma motivação, suporte para que se tornem profissionais”, explica.

Atualmente, Gabriel é treinado pelos técnicos Jean Bonetti e Luiz Irineu Ferreira Martins. “Também fui treinada pelo Jean. Ele sempre foi um técnico determinado a vencer. Hoje quando acompanho o Gabriel nos treinos, relembro o quanto tínhamos que focar e permanecermos determinados, assim como é hoje”, observa. “O técnico Luiz Irineu iniciou os trabalhos com o vôlei masculino e, hoje, ao lado de Jean, somam forças para termos um grande time”, acrescenta.

Uma vida de superação e mudanças

Gabriel nasceu com seis meses de gestação e com 900 gramas. “A vida dele sempre foi um desafio. Ele nasceu com 26 centímetros e superamos todos os obstáculos que surgiram ao longo dos últimos 15 anos. Hoje, ver ele se tornar um atleta, competir e ser um menino de ouro é uma realização muito grande.

Moradores de Forquilhinha, Graci ressalta a importância do vôlei na vida de Gabriel. “Que ele seja feliz dentro da quadra e que se torne um grande profissional. O vôlei mudou nossas vidas, não só a minha e a do meu filho, mas de todos os atletas do vôlei de Forquilhinha. O projeto masculino nasceu há um ano e tem transformado a vida de tantos adolescentes e famílias. Tínhamos meninos com depressão, que não sorriam e que hoje são outras pessoas. O esporte transforma vidas”, garante.

Gabriel afirma que é importante ter o apoio da mãe. “A presença dela me traz segurança e tranquilidade. Minha mãe representa incentivo, garra e amor”, pontua.

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