Polícia Rodoviária Federal não constatou embriaguez em condutor do Jeep
Responsável pelo inquérito policial que irá apurar as causas do grave acidente que resultou na morte de cinco pessoas da mesma família, o delegado de Içara, Rafael Iasco, diz que ainda é cedo para apontar culpados. De acordo com o delegado, o depoimento dos dois ocupantes do Jeep, com placas de Porto Alegre (RS), será tomado assim que houver mais detalhes sobre a colisão.
“O procedimento padrão nesse tipo de acidente foi realizado. Foi até melhor não ter sido tomado o depoimento no momento da ocorrência, porque o delegado de plantão poderia ter tomado uma decisão prematura e, talvez, injustiçar alguém. A perícia foi acionada e temos que aguardar o laudo, com todo o cenário, para saber se foi devido a alta velocidade, descuido, ou outro fator. Temos que ouvir os policiais que atenderam a ocorrência e as possíveis testemunhas, para termos argumento antes de tomar o depoimento deles e apurar se foi homicídio culposo ou doloso”, pondera Iasco.
Segundo o site Engeplus, em tese, o inquérito deveria ser concluído nos próximos 30 dias. “Na real situação da nossa delegacia, com a falta de efetivo, levará mais de um mês. Até porque, não depende somente da gente. O inquérito também depende do Instituto Geral de Periciais, de outros órgãos, e de uma série de fatores”, informa o delegado.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Tubarão, não foi constatada embriaguez no jovem, de 20 anos, que dirigia o Jeep.