Geral

DIC e IGP intensificam investigações do incêndio da prefeitura

Hipótese mais levantada dos dois ocorridos é causa acidental

Com o segundo incêndio que atingiu a prefeitura de Criciúma, nesse domingo (7), as investigações para descobrir a causa da intercorrência ganham força. O Instituto Geral de Perícias – IGP deverá contar com o apoio de mais peritos, que devem vir de Florianópolis nesta semana para trabalhar no local. E a Divisão de Investigação Criminal – DIC de Criciúma intensifica as investigações, que já eram realizadas em decorrência do primeiro incêndio. 

De acordo com o delegado André Milanese, a hipótese mais forte encontrada é que a causa, tanto do primeiro como do segundo fato, seja acidental. "Já existe um inquérito policial instaurado para apurar o primeiro incêndio, e agora, no mesmo procedimento policial, nós vamos dar sequência à essa investigação. Tudo indica que foi um fator acidental que ocasionou esse primeiro incêndio", afirma. 

Conforme ele, através de informações preliminares e relatos, pode-se afirmar que no incêndio ocorrido nesse domingo, a causa tenha sido a mesma. "Em conversa com os agentes da guarda municipal, que trabalhavam aqui durante a tarde de ontem, dois na parte interna e dois na externa, não foi visto nenhum movimento externo, de alguém jogando um objeto, ou alguém que tivesse entrado na prefeitura sem ser visto. Pois os GM estavam na prefeitura visualizando a entrada e saída de pessoas que estavam trabalhando no reparo do sistema elétrico e computadores. Segundo eles, minutos antes do incêndio ocorrer a última equipe que trabalhava na sala de informática da prefeitura tinha acabado de sair para almoçar, e foi ali que partiu o incêndio", explica Milanese. 

Apesar dos depoimentos, conforme o Portal Engeplus, o delegado reforça que ainda é preciso esperar o resultado da perícia do local. Conforme o perito, Norton Santos Machado, do IGP de Criciúma, o órgão aguarda a liberação do prédio, pelo Corpo de Bombeiros de Criciúma, para que o trabalho de perícia seja realizado com segurança. 

"Quando o local for liberado, será enviada uma equipe, de dois ou três peritos, para dar um suporte novamente aqui pra gente. E aí a gente vai começar a analisar a situação", explica. Segundo ele, o laudo do primeiro incêndio deve estar pronto em dez dias. "Ainda faltam alguns detalhes para concluir. Foi descartada a hipótese criminal desse primeiro incêndio, tudo leva a crer que foi a parte elétrica mesmo que levou ao primeiro incêndio", pontua. 

[soliloquy id=”129538″]