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Dificuldades da Associação Beneficente Nossa Casa são expostas no Legislativo

A presidente da Associação Beneficente Nossa Casa, de Criciúma, Isabel Cristina Feijó, esteve na noite dessa segunda-feira (3) no Legislativo criciumense, para explanar sobre as dificuldades enfrentadas no local. A ida até a Câmara foi por meio de requerimento do vereador Dr. Mello (PT).

Segundo Cristina, em 14 anos é a primeira vez que a entidade tem este espaço na Câmara de Vereadores. “Estamos no momento de entregar os serviços à prefeitura. A ONG presta serviço de acolhimento à crianças e adolescentes. Temos profissionais que se dedicam 24 horas”, disse.

Conforme ela, o corpo profissional custa caro. “Teríamos que ter 17 profissionais atuando no local. Hoje tem 12 funcionários, mas a lei prevê 21 funcionários. O local conta com 17 crianças, e o custo mensal é de R$ 36 mil. Não estamos conseguindo colocar as contas em dia”, relatou.

Ela citou que o convênio com o Município é de R$, 4,6 mil/mês. Já com o Governo Federal é de R$ 2,6 mil. “Contamos ainda com doações, mas está difícil administrar. O convênio encerraria dia 30 de abril e foi renovado até 30 de junho. O ideal é um convênio com dois salários mínimos por criança para manter as 20 vagas, o que daria R$ 27 mil por mês”, relatou. A Casa conta com psicólogos, entre outros profissionais. O vereador Silvio Ávila (PP) se propôs a ir com a direção da Casa à secretaria do Sistema Social, para tratar do assunto e quanto aos medicamentos também se propôs a buscar apoio na Farmácia Solidária da Unesc.

Daniela Savi/Imprensa Câmara de Vereadores de Criciúma