Governo do Estado vai abrir 68 novos leitos de UTI em até 90 dias, aumentando as vagas de 383 para 451
A SES (Secretaria de Estado da Saúde) informou que o número de crianças esperando por leitos de UTI em Santa Catarina caiu de 11 para sete nesta quarta-feira (1°). Destas, uma criança aguarda por leito especializado e as outras apresentam problemas respiratórios, que podem ir deste Covid-19, Influenza, bronquiolite, entre outros.
Conforme a SES, as crianças que aguardam pelos leitos estão em quatro regiões do Estado: uma na Grande Florianópolis; duas no Sul Catarinense; três na Serra; e uma no Meio Oeste.
Além disso, os profissionais da pasta estão trabalhando em um estudo técnico que avalia a possibilidade de decretar situação de emergência em saúde no Estado. A decisão deve ser publicada até quinta-feira (2).
Novos leitos
O governo do Estado também anunciou a abertura de 68 novos leitos de UTI neonatal e pediátrica, aumentando o número de vagas de 383 para 451 em todo o Estado. O prazo para ampliação é de até 90 dias e os hospitais que devem receber os novos leitos são:
Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, com 1 leito de UTI neonatal e 8 de cuidados intermediários neonatais;
Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, com 6 leitos de UTI pediátrica;
Hospital Azambuja, em Brusque, com 8 de UTI neonatal e 2 de UTI pediátrica;
Hospital e Maternidade Jaraguá do Sul, com 2 de UTI pediátrica;
Hospital Infantil Jesser Amarante Faria, em Joinville, com 10 de UTI pediátrica;
Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, com 4 de UTI neonatal;
Hospital Regional de Araranguá, com 5 de UTI pediátrica;
Hospital Materno Infantil Santa Catarina, em Criciúma, com 7 de UTI neonatal;
Hospital Regional de São José, com 10 de UTI neonatal;
Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, com 5 de UTI pediátrica.
Atualmente, o Estado conta com 294 leitos de UTI neonatal e mais 89 pediátricos ativos. A abertura representa aumento de 13% nos leitos de UTI neonatal e 33,7% nos leitos pediátricos.
O Governador Carlos Moisés afirmou que a abertura de novos leitos é algo complexo, que vai desde aprovação do Ministério da Saúde até a contratação de profissionais. “Não é qualquer hospital que pode ter leito de UTI, precisa estar habilitado pelo Ministério da Saúde. Além disso, a maior dificuldade hoje está na contratação de profissionais para colocar em funcionamento leitos de UTI, como intensivistas, pediatras, por exemplo. Nós estamos pactuando com vários hospitais habilitados e vamos ampliar essa oferta nos próximos dias. Mas além dessa ampliação de 68 leitos em todas as regiões de Santa Catarina, é importante destacar a participação da sociedade em seu papel, cumprindo o esquema de vacinação de crianças, adolescentes e adultos que refletem na imunização dos bebês”, explica.
Com informações do ND+