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Domingo de Ramos: centenas de fiéis participam de procissão em Tubarão

Este ano, toda a celebração foi comandada por Dom Hilário Moser, bispo emérito da Cidade Azul.

Foto: Mirna Graciela/Notisul.

Foto: Mirna Graciela/Notisul.

Centenas de fiéis caminharam ontem pelas ruas de Tubarão em uma das mais tradicionais procissões da religião católica. Divididos em dois grupos, um saiu da Igreja Matriz São José Operário, no bairro Oficinas, e o outro da Catedral Diocesana, no Centro.

O primeiro carregou a imagem de Nossa Senhora das Dores e o outro a do Senhor dos Passos. Ambos encontraram-se na Catedral, no fim da tarde, onde ocorreu o Cântico de Verônica e o Sermão do Encontro, este ano sob o comandado de Dom Hilário Moser, bispo emérito da Cidade Azul.

A procissão de Ramos é um momento de os católicos renovarem a fé cristã e é realizado há 125 anos. A aposentada Maria da Graça de Souza, 67 anos, não falta, em hipótese alguma, a esta procissão. Mesmo com as pernas inchadas por causa de uma trombose, a idosa estava firme em sua caminhada.

“É muito linda, uma das mais importantes. Jesus morreu na cruz, sofreu por nós, então temos que rezar para ele e agradecer, não podemos perder a fé, jamais. Sempre venho, enquanto puder, aqui estarei”, falou emocionada.

O Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre a Semana Santa. É um período de relembrar e celebrar a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a paixão, morte e ressurreição. É chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado em um jumento.

Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”… E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa então uma trama para o condenar à morte.