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Doze horas para resolver rompimento de adutora, em Criciúma

Dez residências foram invadidas pela água. Casan deverá pagar indenização

Foto: Amanda Ludwig / Portal Engeplus

Foto: Amanda Ludwig / Portal Engeplus

A Casan precisou de 12 horas para consertar a adutora rompida por volta das 17h45min desta quinta-feira na rua Maurício João Mota, no bairro São Sebastião, em Criciúma. "Nossa equipe trabalhou a noite toda, foram 14 servidores, duas retroescavadeiras, dois caminhões caçamba. Fizemos toda a limpeza das ruas e casas, e trabalhamos doze horas", confirmou o gerente regional da Casan, Alessandro Rabelo.

A razão está sendo investigada. "Houve uma rachadura em uma tubulação de 700 milímetros, é um tubo de ferro fundido, protegido, que sai da estação de São Defende, e tem pressão muito grande", explicou Rabelo. A Defesa Civil precisou ser acionada, já que dez casas acabaram inundadas pela força da água. "A Casan fechou a adutora por volta das 18h30min, eram 22 horas e ainda havia água na tubulação. Foi muita força mesmo", observou a coordenadora Ângela Mello.

Trata-se, segundo Alessandro Rabelo, de uma tubulação nova, de 15 anos, que passa ao longo da Avenida Universitária em direção à Avenida Centenário. É uma rede que abastece 60% de Criciúma e 50% de Içara. Houve necessidade de corte no abastecimento. "Quem não tem caixa dágua adequada sentiu problemas em alguns bairros de Criciúma e Içara", anotou Rabelo.

A Defesa Civil começou a elaboração de relatórios para possível pagamento de indenizações pela Casan para as famílias das casas onde a água invadiu. "Isso foi um pedido da própria Casan, o problema foi mais grave em dez residências", concluiu Ângela. Ouça a coordenadora da Defesa Civil nos podcasts abaixo.

Colaboração: Denis Luciano / Rádio Eldorado