Recentemente haitianos foram contratados para atuarem em empresas do vale de Braço do Norte devido à falta de mão de obra. A ideia deu certo e outras empresas estão demonstrando interesse em contratar mais trabalhadores. Em Grão Pará, uma empresa de confecções está cogitando a possibilidade em contratar aproximadamente 40 haitianas para atuarem como costureiras. Conforme a proprietária de malharias em Gravatal, Eliane Borghesan Medeiros, a situação do setor hoje é deficiente. Faltam pessoas interessadas e com capacitação.
“Temos bastante dificuldade em encontrar profissionais para costura. Quando nos procuram para preencherem as vagas não possuem experiência, eles querem aprender na nossa empresa e isso dificulta muito, isso é ainda quando nos procuram”, ressalta a proprietária.
Um dos motivos pelo baixo interesse é a desvalorização da categoria. O salário mais alto chega a R$ 1.200 mil.
Caso a ideia se concretizar e as haitianas demonstrarem um bom desempenho, a proprietária não descarta a possibilidade em também realizar contratações.
Conforme o presidente da Associação Empresarial do vale de Braço do Norte (ACIVALE), Silvio Bianquine Neto, os empregadores estão satisfeitos com o desempenho dos atuais profissionais que estão atuando em empresas do Vale.
Colaboração: Thaise Vieira/Jornalismo Guarujá