Educação

Ensino superior e a oportunidade de trabalhar no exterior

Hilton Silva, de 30 anos, mudou-se para Portugal em 2020

Hilton Silva, de 30 anos, mudou-se para Portugal em 2020 – Divulgação

O sonho de se formar no ensino superior e ter uma oportunidade de trabalhar no exterior, para muitos pode ser uma utopia. Mas esse foi o destino de Hilton Silva, de 30 anos, e é o futuro que vem se desenhando para Cristiano Bombazar, de 26 anos. Ambos se formaram no curso de Sistema da Informação do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave). Um já mora em Portugal desde 2020, o outro está com as malas prontas para Europa.

Hilton iniciou o curso no Unibave em 2008, onde paralelamente fez projetos extracurriculares na própria instituição. “Graças aos trabalhos feitos com os professores na época conseguimos ampliar o conhecimento para me preparar para o mercado de trabalho”, analisa o programador. Ele se formou em 2012 e desde então passou por empresas em Criciúma e Florianópolis, onde surgiu o convide para trabalhar em Portugal.

As negociações foram de julho a novembro de 2020. “Neste meio tempo fiz curso de inglês”, explica Hilton, que hoje é Consultor de TI da empresa Aubay. O profissional vive em Lisboa, e presta serviços para um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo. “Eu aprendo muito fazendo os produtos para as concessionárias do mundo inteiro”, relata Hilton lembrando que tudo começou em 2008. “Foi meu ponta pé inicial para o mundo”, expressou.

Pandemia adiou a viagem

Um caso semelhante é de Cristiano Bombazar, 26 anos. Devido a pandemia de Covid-19, a viagem precisou ser adiada, mas ele já está trabalhando na empresa Integritas Solutions, só que de forma remota e ainda morando no Brasil.

No mesmo ano que Hilton concluiu o curso de Sistemas de Informação em 2012, foi o ano que Cristiano iniciou os estudos. Ele relembra que a atração por trabalhar no continente europeu começou na pós-graduação em Arquitetura de Software (2017 e 2019), do Unibave, quando três colegas optaram por vagas no exterior. “Três amigos conseguiram passar no processo seletivo da mesma empresa e me encorajaram a fazer a mesma coisa”, descreve Cristiano, que paralelo a isso preferiu aperfeiçoar o inglês. “Era muito limitado e não sentia confiança para isso”, analisa.

Cristiano Bombazar, 26 anos, precisou adiar a viagem devido a pandemia – Divulgação

Ele precisou estabelecer algumas metas para alcançar o objetivo. Estudou inglês “extensivamente” e uma série de cursos paralelos para qualificar ainda mais o currículo, o que deu mais confiança para tentar. “Comecei a estudar inglês todos os dias, praticando sozinho, vendo muitas séries, muitos filmes, lendo muito material em inglês com o objetivo de me aperfeiçoar e ganhar o máximo de vocabulário e confiança possível”, conta.

Depois de ganhar confiança, em 2018 ele começou a tentar uma vaga. Depois de várias entrevistas durante quase seis meses, e não deixando o aperfeiçoamento de lado, surgiu a vaga. “No começo do ano de 2020, recebi um e-mail da primeira empresa que fiz a entrevista dizendo que tinham uma vaga em aberto e que eu tinha o perfil”, descreve.

De malas prontas para morar em Porto, Portugal, ele ainda não tem data para se mudar, devido ao coronavírus. Mas aguarda ansioso. “Sempre considerei a ideia de morar fora, não para juntar dinheiro, mas pensando em uma melhor qualidade de vida”, expõe.

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