Sentença de condenação foi proferida nesta semana
A juíza da Comarca de Lauro Müller, Letícia Pavei Cachoeira, expediu nesta semana a sentença condenando o réu Fernan Pereira a dez anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado, e ao pagamento de dez dias multa no valor de 2/3 do salário mínimo vigente, na data dos fatos.
Pereira foi condenado pelos crimes de falsificação, adulteração e alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Ele já cumpre pena no Presídio Santa Augusta, de Criciúma, desde novembro do ano passado, quando foi preso em flagrante.
Na sentença, a magistrada negou ainda o direito de Pereira recorrer em liberdade e determinou que ele arcasse com todas as despesas e custas processuais.
Pereira foi preso junto com outras duas pessoas, um funcionário público da Prefeitura de Lauro Müller e um empresário de Tubarão, na manhã do dia 26 de novembro de 2012, durante operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Criciúma, em parceria com o Ministério Público de Lauro Müller.
Na época, além dos mandados de prisão, foram cumpridos também 12 de busca e apreensão, nas cidades de Lauro Müller, Orleans e São Ludgero.
A operação do Gaeco investigava um esquema de fraudes em licitações para a compra de medicamentos e materiais hospitalares, praticado dentro da Prefeitura de Lauro Müller.