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Exposição de cédulas atrai nostálgicos ao Museu Augusto Casagrande

Foto: Lucas Sabino

Foto: Lucas Sabino

Desde o ano de 1994, quando o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, implantou a moeda chamada Real, o país não sofreu mais nenhuma alteração no dinheiro que circula em todo território nacional. Mas, o que muitos não sabem é que o Real foi à primeira moeda a circular no Brasil.

Para conhecer um pouco desta história, aproximadamente 700 pessoas já visitaram o Museu Augusto Casagrande que abriga a exposição “A evolução da moeda”, desde o início do mês. O sucesso do conteúdo transformou a exposição em itinerante e no próximo mês esta mostra vai percorrer alguns pontos da cidade para encantar mais e mais pessoas. O próximo ponto para exposição é a Associação Empresarial de Criciúma (ACIC).

A idealização foi dos colecionadores Fagner Máximo da Silveira e Amilton Jerônimo. As pessoas que presenciaram a troca constante de moedas no país, em décadas passadas poderão desfrutar de uma rica e organizada exposição de todas as notas que já circularam no Brasil, desde 1500, até os dias atuais.

Fagner conta que coleciona cédulas, moedas e selos há mais de 20 anos. Este foi um trabalho que ele já possuía o interesse em realizar há anos. “Um dos pontos cruciais desta ação é aproximar do público estes materiais que fazem parte da história e da evolução do nosso país. Muitas pessoas não conhecem as moedas antigas. Outras relembram momentos já vividos em outras épocas”, afirma o colecionador.

Ele conta que durante a Semana Nacional dos Museus teve a oportunidade de conhecer outros colecionadores e já adianta que estão organizando um grande evento que irá reunir outras coleções. “Infelizmente não temos esta cultura por aqui. Mas vamos aos poucos resgatando objetos históricos e implantando para todas as gerações”, compreende.

De acordo com a coordenadora do Museu Augusto Casagrande, Antônia Bernardete Nazari Budni, a exposição foi criada para ser apresentada na Semana Nacional dos Museus, porém devido a grande procura e ao ineditismo do tema, ela ainda se encontra presente no local. “Este tema é único na região sul do país. Fizemos uma pesquisa entre todos os museus do sul e este tema sobre a Evolução da Moeda era inédito até então”, conta Antônia.

O presidente da Fundação Cultural de Criciúma, Sérgio Luiz Zappelini, ressalta que a importância de expor objetos antigos é uma boa maneira de recuperar locais no subconsciente das pessoas, uma vez que o tempo é o responsável por ocultar momentos já vividos.

A exposição possui 111 moedas, 261 cédulas e sete banners retratando e explicando a evolução das moedas do real no ano de 1500 ao real implantado em 1994, usado até os dias de hoje. Além das cédulas antigas, o colecionador conseguiu através do Banco Central do Brasil as novas cédulas de R$ 2 e R$ 5, que vão entrar em circulação no mês de julho.

Tiago Maciel/Decom Prefeitura de Criciúma