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Fobias podem atrapalhar o convívio social

Pavor de um determinado animal, de altura, de água, agulha, ou de andar de avião

“A fobia pode ser desencadeada a qualquer momento, mediante a exposição de uma situação que lhe ativa o medo, sendo o motivo real ou  psicológico, instalados  por ações  acontecidas  ainda no ventre materno vividos pela mãe  e   bebê , acontecimentos no decorrer da vida ou através da influência do meio em que a pessoa vive”, explica a psicóloga Dosolina De Mattia Patel.

Conforme matéria do Portal Satc, a estudante Débora Correa tem fobia de altura. “Quando eu era pequena nunca fui em uma roda gigante. Meus pais e minha irmã iam e eu ficava esperando. No ano passado fui no Beto Carrero e o máximo que fui foi na roda gigante. Meu namorado ainda ficou balançando para brincar, mas só parou quando percebeu que eu estava em pânico”, conta.

Para Débora é sempre um desafio ter que subir em locais com certa altura, mesmo que não ofereça risco algum. “Um dia, quando fui ao médico no Edifício Millenium, fiquei meia hora para subir no elevador. Fiquei de olho fechado, fiquei abafada e senti vertigem”, relata.

Já a jornalista Morgana Réus diz ter medo de entrar na água. Segundo ela, a fobia se desencadeou por ter quase se afogado com a água do parto. “Piscina,lagoa e mar. tenho pavor. No mar entro, mas nunca sozinha e morro de medo. Tenho que estar agarrada em alguém sempre”, afirma.

De acordo com Dosolina, a fobia deve ser tratada quando atrapalha a vida social, o trabalho e o estudo. “É importante fazer um plano de exposição, iniciando por situações mais complexas até a exposição direta. Por exemplo: uma pessoa que tem fobia a barata, ela pode ver fotos, desenho e  filmes de barata, ver barata morta e viva no vidro, ver a barata no chão correndo  e sentir muito medo”, explica a psicóloga.