Foto: Divulgação/Notisul
Não adianta reclamar, o reajuste no preço dos combustíveis está bem visível aos olhos do consumidor nos postos e já começou a valer no fim de semana. Quem pagava, em média, R$ 2,89 pelo litro da gasolina na região, agora o preço saltou para R$ 3,09, um aumento de aproximadamente 7%. A alta em nível nacional ficou em torno de 4% na gasolina e 8% no óleo diesel.
Então, qual a melhor alternativa para economizar: embarcar em um ônibus, comprar uma bicicleta, ou mesmo se deslocar a pé pela cidade? É o caso da diarista Michele Rodrigues, moradora de Capivari de Baixo. Antes, ela vinha trabalhar de carro, após o aumento buscou por alternativas. “Vir de ônibus é bem mais econômico, se usar o carro diariamente consumo em torno de R$ 40,00 a mais. Prefiro gastar R$ 2,70 na passagem”, observa. Ela também reclama dos impostos embutidos no preço da gasolina. “É um absurdo o que o governo faz. É falta de respeito com o trabalhador. O valor final está fora da realidade, pois a única coisa que não aumenta neste país é o nosso salário”, reclama Michele.
Para o frentista João Fretta, o reajuste no preço dos combustíveis veio na pior hora. “É fim de ano, o pessoal costuma gastar mais. Os clientes fazem mais pesquisa de mercado ao encher o tanque, abastecem onde é mais barato”, lembrou João Fretta, em entrevista ao Jornal Notisul.
Já o entregador Rafael Martins da Silva, de Tubarão, utiliza frequentemente a sua motocicleta para o trabalho. Desde ontem, passou a colocar menos combustível e circular mais a pé. “Antes, gastava R$ 30,00 por semana e hoje o valor não fica abaixo dos R$ 45,00. Estão de brincadeira com o povo”, dispara Rafael.
