Economia

Geração de empregos na Amrec tem queda de 81% em maio

Em relação a abril deste ano a queda é ainda maior

A Amrec registrou uma queda de 81% na geração de empregos no comparativo entre maio de 2012 e o mesmo período de 2011. O saldo de empregos (número de vagas criadas, reduzido do número de vagas fechadas) foi de 69 postos de trabalho, contra 355 no mesmo período do ano anterior. Os dados são do Relatório do Mercado de Trabalho Formal do Ipese (Instituto de Pesquisas Socioeconômica Aplicada) do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc).

Em relação a abril deste ano a queda é ainda maior, pois nesse período se criou 809 empregos. “Os empregos continuam com saldo positivo, mas o ritmo diminuiu. Isso reflete a baixa taxa de crescimento que a economia brasileira vem apresentando”, destacou o gerente do Ipese, Murialdo Gastaldon, que lembrou que o Brasil tem um potencial muito maior de geração de empregos.

Dos 11 municípios integrantes da Amrec, apenas três obtiveram saldo negativo: Içara (-71), Urussanga (-48) e Criciúma (-18). Já Nova Veneza (+46), Lauro Muller (+36) e Orleans (+35) ajudaram elevar o saldo de empregos.

O setor que mais baixou o saldo na Amrec foi a Indústria de Papel e Papelão (-67), enquanto o Setor de Serviços de Alojamento e Alimentação (+88) ajudou na balança.

Em Criciúma o melhor desempenho foi o Setor de Serviços de Alojamento e Alimentação (+59). Entretanto, muitos setores importantes apresentaram saldos negativos, a exemplo da Indústria Metalúrgica (-20) e a Indústria Química (-26).

Brasil e Santa Catarina

No Brasil, em maio de 2012, o saldo é de 139.679 empregos, contra 252.067 postos no mesmo período de 2011. Já em Santa Catarina esta diferença é ainda maior. Em maio de 2012 foram criados 1.507 empregos, contra 4.498 no mesmo mês do ano passado.

Davi Carrer/Comunicação Unesc