Segurança

Grupo criminoso é preso em Criciúma e Caxias do Sul pela Polícia Civil

Grupo responderá pelos crimes de estelionato e associação criminosa

Divulgação

Policiais da 2ª DP de Criciúma da Delegacia de Nova Veneza deram cumprimento a mandados de prisão preventiva e busca nas residências de duas mulheres, moradoras de Criciúma, e um casal residente em Caxias do Sul (RS), por suspeita de terem cometido vários crimes de estelionato, praticados na cidade e municípios vizinhos como: Cocal do Sul, Forquilhinha, Nova Veneza, Içara, Tubarão e Capivari de Baixo. A operação foi realizada na manhã desta quarta-feira, 27.

De acordo com o delegado da 2ª DP, Ari José Soto Riva, três pessoas foram presas preventivamente e recolhidas ao Presídio de Criciúma e Caxias do Sul. “Vários objetos e veículos foram apreendidos. O grupo lesou pelo menos trinta pessoas até agora identificadas no inquérito policial em andamento, simulando pagamentos de objetos com comprovantes de depósito falsos, sendo que as mulheres criciumenses, se dizendo motoristas do Uber, pegavam esses objetos das vítimas e entregavam para o homem preso em Caxias do Sul”, explica o delegado.

O grupo responderá pelos crimes de estelionato e associação criminosa. “Outras pessoas, que têm ligação com os suspeitos, também estão sendo investigadas e deverão responder pelos crimes. As investigações contaram com o apoio da polícia civil gaúcha”, destaca Riva.

Sobre os crimes

De posse de anúncios feitos pelo Facebook de produtos à venda – o homem preso em Caxias do Sul acionava as vítimas pelo WhatsApp, se mostrava interessado na compra, enviava depósitos bancários programados falsos e dizia que “as melhores de Criciúma eram suas parentes, filhas/primas e que iriam buscar os produtos para ele”, ressalta o delegado.

Conforme Riva, logo em seguida entravam em cena as mulheres que – se utilizando de seus veículos com aplicativo Uber pegavam os objetos rapidamente das vítimas, guardavam nos apartamentos delas e entregavam à noite para o criminoso de Caxias do sul, que buscava os produtos. “Logo depois da entrega as vítimas percebiam que os valores não haviam sido creditados nas contas bancárias”, conclui o delegado.

Com informações do TNSul

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