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História da cerâmica vermelha irá virar documentário

Documentário está sendo produzido pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina

Foto: Gabriela Recco

Foto: Gabriela Recco

A história do setor cerâmico e o desenvolvimento ao longo dos anos é tema de um documentário que está sendo produzido pela Assembléia Legislativa. Por proposição do deputado estadual Valmir Comin (PP) a equipe de TV da Alesc percorreu nos últimos dias os municípios de Morro da Fumaça, Sangão e Içara gravando entrevistas e o trabalho dos ceramistas.

De acordo com Comin, o objetivo é mostrar ao Estado toda a atuação forte do setor. “É prioritário evidenciar a imagem positiva do setor para atrair novos investimentos. Atualmente o país se enquadra como emergente em paralelo com a Rússia, África do Sul, Índia e China. Os investidores estão prontos para investir no Estado e no Brasil, porém, necessitam de segurança jurídica”, comenta o deputado.

Com o documentário, Comin, que é um dos grandes defensores do setor, pretende chamar a atenção do Governo do Estado ressaltando a importância do segmento. “Precisamos oportunizar condições através de linhas de crédito, incentivos fiscais e, associado a isso, envolver o segmento com universidades proporcionando a qualificação e requalificação profissional”, coloca o parlamentar.

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Cerâmica Vermelha (Sindicer) e da Cooperativa de Exploração Mineral da Bacia do Rio Urussanga (Coopemi), Sérgio Pagnan, o apoio político e institucional da Assembléia é importante para alavancar o setor abrindo portas para novos mercados. “Temos uma meta de resultados a ser atingida pelas empresas até 2014 que é aumentar em 10% a receita e 15% a produtividade. Para isso já solicitamos aos deputados apoio para que os títulos das mineradoras sejam da cooperativa regularizando assim as extrações”, explica Pagnan.

O Estado de Santa Catarina apresenta três regiões de destaque na produção de cerâmica vermelha, o principal deles está em Morro da Fumaça, com cerca de 274 empresas da região de Criciúma. Essas empresas empregam sete mil trabalhadores e tem uma produção mensal de 100 mil milheiros, sendo 20% de telhas e 80% de tijolos. O destino da produção são os estados do Rio Grande do Sul e Paraná e até mesmo para o país vizinho a Argentina.

Colaboração: João Manoel Neto