Segurança

Homem é executado com tiros na cabeça em estacionamento de hospital

Assassino estava a bordo de uma motocicleta, chegou armado e logo efetuou os disparos contra a vítima.

Foto: Saulo Pithan/Correio do Sul

Foto: Saulo Pithan/Correio do Sul

O estacionamento do Hospital Regional de Araranguá foi palco de uma execução na noite dessa terça-feira.

O crime foi registrado por volta das 20h30min, quando a Polícia Militar foi informada sobre os disparos que vitimaram Oneide Valdemir Kolln, de 52 anos. O homem foi alvejado com disparos de arma de fogo na cabeça no momento em que descia do seu veículo, um Renault Fluence, placas MKD 5286 de Araranguá.

De acordo com o soldado Bilhalva, da Polícia Militar, que foi o primeiro a chegar ao local, o depoimento de pessoas que presenciaram o assassinato revelam que um assassino estava a bordo de uma motocicleta, chegou armado e logo efetuou os disparos contra a vítima. A equipe médica do hospital ainda tentou atender o homem que não resistiu aos ferimentos e morreu na hora.

A Polícia Civil foi informada e o delegado Jorge Giraldi, coordenador da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá, esteve no local e colheu depoimentos de quem presenciou o homicídio. Segundo a autoridade policial, trata-se de uma execução sumária.

“Foi uma ação rápida do assassino, que efetuou os disparos e logo em seguida, deixou o local com destino ignorado. É a velha história que se repete, onde o atirador saca de uma arma, mata e foge sem ser identificado,” explica.

Envolvimento no tráfico

Ainda de acordo com o delegado, Oneide, mais conhecido como Gringo, teve forte envolvimento com o tráfico de drogas e chegou a ser preso em duas ocasiões pela Polícia Federal sob acusação do crime. Há pouco mais de quatro meses ele havia deixado o presídio.

Um chinelo da vítima foi encontrado ao lado, e o outro debaixo do corpo. O aparelho celular e o óculos foram recolhidos também próximo ao cadáver. A Polícia Civil recolheu os pertences da vítima e uma pasta contendo documentos e a carteira dele, o que descarta a possibilidade de latrocínio.

Ainda de acordo com o delegado Giraldi, as investigações já começaram e nenhuma hipótese é descartada. A Polícia Civil trabalha com a possibilidade de acerto de contas ou disputa de terras, tendo em vista que a vítima era proprietária de lotes em Balneário Arroio do Silva.

Segundo a irmã de Gringo, que acompanhou a retirada do corpo, o homem tinha ido ao hospital visitar o pai que está internado. Oneide estava separado e deixou quatro filhos.

Colaboração: Saulo Pithan/Correio do Sul