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Homens que roubaram R$ 650 mil em itens de joalheria são condenados em Laguna

Penas aplicadas variam de 12 a 21 anos de prisão; proprietária e funcionária da joalheria foram trancadas e amarradas à época do crime

Foto: Divulgação/TJSC/ND

Cinco homens foram condenados por roubarem uma joalheria em Laguna. Os itens levados, que foram recuperados após o crime, estão avaliados em mais de R$ 650 mil. As penas aplicadas aos réus variam de 12 a 21 anos de prisão. Eles respondem por roubo majorado e porte ilegal de arma de fogo.

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O crime aconteceu em março de 2023, quando, por volta das 15h de uma quinta-feira, um dos condenados entrou na joalheria e informou interesse em comprar duas alianças de ouro. Assim que o atendimento teve início, um segundo réu entrou no local e anunciou o assalto.

Os criminosos estavam armados e, com ameaças, amarraram a dona do estabelecimento e uma funcionária e as mantiveram trancadas no banheiro.

Itens que foram roubados da joalheria

A dupla, então, levou 325 pares de joias e bijuterias, 29 relógios, 266 anéis, 41 pares de brinco, 342 pingentes, 87 pulseiras, correntes e gargantilhas e 207 gramas de objetos diversos.

Após o roubo, os homens fugiram e trocaram de veículo uma vez até serem parados na região serrana. Durante a fuga, deixaram para trás a arma utilizada no roubo e os bens subtraídos, que foram recuperados e devolvidos à proprietária. Segundo a vítima, algumas joias se perderam, num valor aproximado de R$ 10 mil.

Conforme a denúncia apresentada pelo MPSC, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Laguna, os dois réus que entraram na loja não atuaram sozinhos. Eles tiveram apoio de um terceiro condenado, que ficou responsável por repassar informações aos demais, como o possível aparato de segurança do local, o horário de funcionamento, o efetivo policial de Laguna, as rotas alternativas e de fuga, assim como o esconderijo de um dos veículos utilizados no crime.

Um quarto homem foi o responsável pela entrega da arma de fogo utilizada no crime e por permanecer como “olheiro” nas proximidades do local durante o roubo. Há ainda um quinto envolvido condenado, que estava encarregado do recolhimento das peças de ouro roubadas. Ele iria transportá-las até o Rio Grande do Sul para pulverização e revenda.

Penas variam de 12 a 21 anos de prisão

O primeiro réu, que invadiu a joalheira, teve pena fixada em 19 anos e cinco meses de reclusão em regime inicialmente fechado, por roubo majorado e porte ilegal de arma de fogo. O segundo réu, que também invadiu o local, recebeu pena de 21 anos e 10 meses em regime inicialmente fechado pelos mesmos dois crimes.

Já o terceiro réu, que repassou as informações para a execução do roubo, teve pena fixada em 12 anos, dois meses e 20 dias. O quarto criminoso, que forneceu a arma e foi o “olheiro” no dia do crime, também teve pena fixada em 12 anos, dois meses e 20 dias.

O último réu, que ficaria responsável por levar as joias para outro estado e vendê-las, cumprirá pena de 16 anos e 15 dias de reclusão. Todos os condenados cumprirão suas penas em regime inicialmente fechado. Os cinco já estavam presos preventivamente e tiveram negado o direito de recorrer em liberdade.

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Além das penas de prisão, os réus terão que pagar, por reparação de danos materiais à relojoaria, o valor de R$ 15 mil, já que nem todas as joias roubadas foram recuperadas e a porta do local precisou ser trocada após o crime.

Com informações do ND+

 

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