Segurança

Homens são condenados após matarem familiar, dentro de sua residência, por acerto de dívida de drogas em São Ludgero

Vítima foi surpreendida pela chegada de dois primos que atiraram contra ele, assim que desembarcaram do veículo, deixando-o ligado e estacionado de ré, a fim de facilitar a fuga; um terceiro envolvido, tio da vítima, foi condenado por fornecer a arma do crime.

Foto: Divulgação

Três responsáveis pela morte de um homem por causa de uma dívida de tráfico de drogas foram condenados nesta quarta-feira (8/2) em São Ludgero. Fernando José Alves Claudino, que era primo da vítima, recebeu pena de 13 anos e quatro meses de reclusão. Gean Marcos Alves Pereira, também primo, terá pena de 10 anos e oito meses de reclusão. Já Samuel Stoppazzoli, tio do homem morto, recebeu condenação de 19 anos e dois meses de prisão.

Os réus foram denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e condenados pela Justiça pelo crime de homicídio duplamente qualificado. O crime foi cometido por motivo torpe, em razão de um acerto de contas relacionado ao tráfico ilícito de drogas. Os condenados ainda se utilizaram de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pois o homem foi surpreendido pelo ataque repentino de Fernando e Gean, com quem mantinha vínculo de amizade e parentesco, já que eram primos.

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Conforme a sustentação apresentada pelo MPSC, no dia 10 de outubro de 2021, por volta das 9h30, na residência da vítima, em São Ludgero, os condenados Fernando e Gean, com apoio de Samuel, que lhes forneceu a arma, mataram a vítima Maicon Antonio Alves Rocha, desferindo-lhe disparos de arma de fogo e causando-lhe inúmeros ferimentos que o levaram à morte.

Fernando foi quem fez os três disparos que mataram a vítima. Ele entrou na residência e disparou os tiros. Durante a ação, Gean ficou do lado de fora da casa para dar cobertura ao criminoso. Já o réu Samuel, que era tio da jovem vítima, colaborou para a prática do crime ao fornecer o revólver utilizado na execução.

Os três réus estavam reclusos no Presídio Regional de Tubarão e possuem direito a recorrer da decisão presos.

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