Na investigação, delegado informa que não foi possível identificar responsabilidade de agente público ou particular no acidente. Jovem de 20 anos morreu após ponte ceder, em 20 de fevereiro
A Polícia Civil de Passo de Torres, concluiu o inquérito policial que apurou as causas do rompimento da ponte pênsil que fazia a ligação da cidade com a vizinha Torres, no Rio Grande do Sul. A investigação terminou sem indiciamentos.
A queda da ponte ocorreu em 20 de fevereiro deste ano, segunda-feira de Carnaval. Um jovem de 20 anos identificado como Brian Grandi morreu após a estrutura ceder.
Além dele, dezenas de pessoas passavam pelo local no momento da queda. Os grupos deixavam as festas de carnaval em Passo de Torres e voltavam para Torres pela ponte.
No inquérito policial feito na cidade, o delegado responsável informou que não foi possível identificar responsabilidade subjetiva por parte de algum agente público ou particular na queda da ponte.
Disse ainda que, em 2019, o Corpo de Bombeiros já tinha feito uma fiscalização e apontou problemas na estrutura da ponte pênsil sobre o Rio Mampituba.
Depois do acidente, peritos também indicaram que o cabo que rompeu estava com oxidações e capacidade reduzida de sustentar carga. O laudo levantou que tinha corrosão em grampos de fixação e que eles não estavam de acordo com as normas. Além disso, havia placas nos acessos da ponte informando que a capacidade máxima era de 20 pessoas.
Mais de 30 pessoas que estavam na ponte prestaram depoimentos. A Prefeitura de Passo de Torres apresentou documentos que provam que o município fazia manutenções e que em 2015 a ponte foi revitalizada.
A Polícia Civil de Torres, também abriu um inquérito policial. Na cidade gaúcha, as investigações estão em fase final.
Com informações G1SC