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Insulina está em falta no município de Criciúma

Fornecimento aos pacientes diabéticos está suspenso por tempo indeterminado

O fornecimento de insulina para cerca de 1,5 mil pacientes diabéticos em Criciúma está suspenso temporariamente. A informação é da secretária de Saúde do município, Francielle Lazzarin de Freitas Gava. Ela esclarece que o abastecimento é de responsabilidade do Governo do Estado e que ainda não há uma previsão da regularização na cidade, informou o Engeplus em seu site.

Segundo Francielle, são de responsabilidade do município disponibilizar o aparelho de hemoglicoteste, as tiras reagentes, lancetas, seringas e agulhas. “Estamos preocupados com a segurança dos pacientes, já pedimos pelo menos uma previsão e não nos deram um prazo”, explica.

A Secretaria de Saúde de Criciúma tem, em parceria com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), o Programa de Auto Monitoramento Glicêmico (PAMG), oferecido aos que frequentam o Centro de Distribuição localizado na universidade. Dos dois tipos de insulina que são distribuídos na cidade, são fornecidos por mês mais de mil frascos de uma qualidade e mais de 300 do outro.

A professora aposentada Maria Salete Sebastiana utiliza dois tipos de insulina, que são a regular e a TNH. Ela não escondeu a preocupação que teve quando soube da falta de fornecimento, pois, quando desregula a diabete, dona Salete sofre de sintomas complicados, como sonolência, suor excessivo e tontura. “Na maioria das vezes chego a desmaiar pela falta de açúcar no sangue. Não posso viver sem a insulina, faço a aplicação no mínimo três vezes ao dia. Quando está desregulada aplico até mais”, relata.