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Inverno será seco e frio em Santa Catarina aponta previsão da Epagri/Ciram

Há também expectativa de enfraquecimento do fenômeno La Niña nos próximos três meses, dom tendência de neutralidade

Divulgação

Neste inverno a chuva ficará abaixo da média em Santa Catarina, especialmente no mês de junho, mas essa tendência se estende para julho e agosto. Segundo boletim da Epagri/Ciram, um dos órgãos de previsão de tempo e clima do governo do Estado, a chuva deve ser mal distribuída no próximo trimestre, com persistência da estiagem, o que deve agravar a situação nas regiões Oeste e Meio-Oeste. O inverno começa às 00h32min do dia 21 de junho.

A temperatura também deve ficar abaixo da média e novamente junho será destaque. Neste inverno são esperadas pelo menos três ondas de frio, com formação de geada ampla e temperatura negativa, sobretudo em junho e julho. As condições poderão ser favoráveis a episódios de neve, principalmente no Planalto Sul.

Amplitude

Devem ocorrer dias com grande diferença de temperatura mínima e máxima (amplitude térmica), devido à atuação de massas de ar seco. Assim, os meteorologistas não descartam a ocorrência de veranicos, caracterizados por períodos sem chuva e temperatura mais elevada. Também são esperados para as noites, madrugadas e amanhecer dessa do inverno associados à nebulosidade baixa, com redução de visibilidade.

O trimestre também deve registrar episódios com chuva forte em curto intervalo de tempo e ondas de frio, além da estiagem. Por isso, os meteorologistas recomendam o acompanhamento diário da previsão do tempo, especialmente dos avisos meteorológicos publicados no site da Epagri/Ciram e redes sociais.

Há também expectativa de enfraquecimento do fenômeno La Niña nos próximos três meses, dom tendência de neutralidade.

Climatologia

A climatologia é o termo da meteorologia que explica o que se espera para uma determinada época do ano. Em Santa Catarina, os meses de junho e julho são bem parecidos em relação à média climatológica de chuva, variando de 70 a 140 mm do Planalto ao Litoral e, de 110 a 170 mm no Oeste e Meio Oeste, sendo o mês de junho um pouco menos chuvoso em relação a julho. Em agosto, a média de chuva sobe um pouco em relação a julho, variando de 110 a 190 mm no Oeste, Meio Oeste e Planalto e de 110 a 150 mm Vale do Itajaí e Litoral.

A chuva é preferencialmente causada pela influência de frentes frias e sistemas de baixa pressão. Também é a época de atuação frequente dos ciclones extratropicais próximos ao Litoral, que oferecem perigo às embarcações, com ventos fortes e mar agitado, que muitas vezes resultam em ressaca.

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