Segurança

Latrocida de Iva é transferido para a Penitenciária Sul

Torres foi condenado pelo latrocínio da empresária do ramo de floricultura Iva Justino Marcolino, 71 anos

Foto: Lucas Mendes/Arquivo/Clicatribuna

Foto: Lucas Mendes/Arquivo/Clicatribuna

O autor confesso de um dos crimes mais bárbaros e repercutidos da região, Lucas Torres, 33 anos, foi transferido para a Penitenciária Sul, no Bairro Vila Maria, em Criciúma.

Condenado pelo latrocínio da empresária do ramo de floricultura Iva Justino Marcolino, 71 anos, na noite de 13 de setembro do ano passado, ele seguia recluso no Presídio Santa Augusta desde quando foi preso pela Polícia Militar, na BR-101, em Sangão, próximo de Jaguaruna, seis dias depois do latrocínio.

Segundo o site Clicatribuna, Torres divide cela com mais três detentos no complexo que abriga somente condenados pela Justiça.

Um mês antes de ser julgado a 27 anos de reclusão pelo roubo seguido de morte da idosa, que o ajudava já que ele vivia em situação de rua, agentes prisionais do Santa Augusta apreenderam com ele uma carta com destino ao Primeiro Grupo Catarinense (PGC).

Reprovação da massa carcerária

Nas quatro folhas, Torres pedia proteção à facção criminosa já que tinha medo da retaliação da massa carcerária, que não o aceitava por ter matado uma idosa, que ainda lhe dava comida, remédio e abrigo. A carta ainda detalhava o planejamento do crime e justificava o assassinato. No Santa Augusta, o latrocida estava em uma cela apelidada de "seguro", onde ficam detentos inaceitáveis no convívio prisional.

O condenado não quis recorrer da sentença. Além disso, ele responde por outro latrocínio cometido em 6 de janeiro do ano passado em Torres (RS). Valdir Moraes da Silva tinha 71 anos, coincidentemente a mesma idade de Iva, foi agredido com um peso de uma balança e não resistiu aos graves ferimentos no hospital.

Relembre o caso

O crime foi registrado na Rua Marechal Deodoro, no Centro de Criciúma, na final da tarde de 13 de setembro de 2012. O corpo da vítima foi encontrado depois das 22h pelas duas netas, de seis e dez anos. Torres foi preso pela Polícia Militar seis dias depois do latrocínio vagando pela BR-101, em Sangão, região de Jaguaruna. Levado até a sede da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma, ele confessou o crime. Disse que matou a idosa porque ela se negou a dar dinheiro a ele. O Instituto Médico Legal (IML) apontou que Iva recebeu três socos no olho esquerdo e três cortes de machadinha, de aproximadamente cinco centímetros, atrás da cabeça. Torres, condenado três meses depois da prisão, vivia em uma situação de mendicância e era ajudado pela vítima.