Foto: Marcelo De Bona/Engeplus
Na manhã desta segunda-feira (8), o prefeito Márcio Búrigo esteve no Paço Municipal de Criciúma para avaliar os estragos causados pelo incêndio deste último domingo. O fogo teve início por volta das 12h30min e foi contido pelo Corpo de Bombeiros ao longo do dia. As chamas destruíram grande parte da prefeitura, e a estrutura do prédio ficou comprometida.
Conforme o site Engeplus, este foi o segundo incêndio que atingiu a prefeitura de Criciúma nos últimos 15 dias. No dia 27 de maio, o Paço Municipal havia passado por situação semelhante.
O presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), César Smielevski, ofereceu ao prefeito Márcio Búrigo um auditório nas proximidades do hospital da Unimed para que a prefeitura de Criciúma possa funcionar provisoriamente. Esta informação foi repassada a jornalistas pelo prefeito na manhã desta segunda-feira.
"Técnicos farão estudos para avaliar a possibilidade de nos instalarmos neste prédio. Nosso foco é, agora, voltar a trabalhar o mais rápido possível”, destaca Búrigo à Rádio Eldorado.
Todo o setor de informática da prefeitura será reinstalado com urgência. Em um primeiro momento, as ações serão divididas por departamentos, e cada secretário ficará responsável por cuidar da instalação de sua pasta. "Alguns setores já estão trabalhando desde o primeiro incêndio. Os demais setores atingidos agora devem ser remontados em outros espaços", afirma o prefeito.
Sobre o repasse de R$ 21 milhões que o Governo do Estado fez a Criciúma nos últimos dias, Búrigo ressalta que o incêndio não atrapalhará os investimentos previstos para a quantia. "Nosso plano de ação está salvo e não foi perdido com o fogo. Não vamos parar com os investimentos. Hoje vou aproveitar a visita de Raimundo Colombo a Criciúma para exigir duas coisas: que a verdade sobre os incêndios seja investigada e que o Estado repasse mais recursos para a cidade, agora especificamente para a reconstrução do Paço Municipal."
O prefeito acredita que sejam necessários ao menos R$ 10 milhões para os reparos do prédio. "Talvez eu não tivesse conseguido sensibilizar o governador de nossa real situação no primeiro incêndio. Com esta visita, quero mostrar a ele que este segundo caso teve uma maior gravidade, e pedir mais recursos para a reconstrução."
Ao ser questionado sobre a possibilidade de que o fogo tenha iniciado de forma criminosa, Márcio Búrigo foi enfático: "o silêncio vale mais do que mil palavras."