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Médica especialista em Oncologia esclarece sobre câncer de mama e do colo do útero

Dra. Tania Maria Lorenzoni proferiu palestra em Lauro Müller na noite desta quarta-feira

Uma verdadeira aula sobre os cânceres de mama e de colo do útero. Como se formam, o que causam, a quem os desenvolve, as maneiras de prevenir e quem está mais suscetível a desenvolver a doença, foram alguns dos temas abordados na palestra proferida pela médica especialista em Oncologia Clínica, do Hospital São José de Criciúma, doutora Tania Maria Lorenzoni, para um grupo de mais de 100 mulheres do município de Lauro Müller.

O evento, promovido pela Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Lauro Müller faz parte da programação do Outubro Rosa e aconteceu na noite desta quarta-feira (8), às 19h, no auditório Rodolpho De Brida, na sede social da Coopermila.

Atenta a todas as informações repassadas pela médica, após a palestra, a plateia pode tirar suas dúvidas fazendo perguntas específicas à palestrante que respondeu caso a caso, nos mínimos detalhes.

Segundo a médica, o câncer de colo do útero é dos piores que se tem conhecimento. “Quando ele cresce, atinge a bexiga e o reto. A paciente acometida deste tumor sofre muito. Ele tem cura sim, mas menos de cinquenta por cento dos casos conseguem êxito no tratamento”, explicou.

Doutora Tania lembrou que a ciência evoluiu muito nos últimos anos. “Há cerca de 20 anos, quando fazíamos cirurgia para retirada do tumor da mama, arrancávamos não só o tumor, mas a mama inteira e parte dos músculos peitorais. Hoje não se faz mais isso, pois já conseguimos remover apenas o tumor”, registrou, acrescentando a necessidade e acima de tudo, a importância das mulheres se cuidarem mais e fazerem, todos os anos, os exames preventivos.

Na plateia estavam pacientes da médica e outras senhoras que tiveram câncer de mama e conseguiram a cura. Entre elas, Maria de Fátima da Silva, conhecida por Dona Fafá, de 55 anos. Ela conta que descobriu a doença há quatro anos e que desde então vem fazendo tratamento. “Quando descobri já tinha um tumor na mama, medindo dez centímetros e mais dezoito pequeninos, em baixo do braço. Passei por oito sessões de quimioterapia, por uma cirurgia e trinta e oito sessões de radioterapia”, relatou Fafá, que hoje é voluntária da RFCC.

Uma orientação importante passada pela profissional foi para que quando algum médico falar que vai precisar abrir a mama para fazer uma biopsia, que a paciente procure primeiro, a opinião de um segundo médico. “Hoje temos a possibilidade de fazer a biopsia por agulha, sem precisar cortar a mama”, destacou.

Ao término da palestra/aula, doutora Tania foi aplaudida de pé pela plateia presente.

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