Patrick Corrêa é suspeito de participar do esquema de fraude de licitação e corrupção mantido por prefeituras e a empresa Serrana
O prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (Republicanos), segue preso após a quarta fase da Operação Mensageiro. O político passou por audiência de custódia, em Florianópolis, e foi conduzido para o Presidio de Tubarão.
Corrêa é investigado como suspeito de participar do esquema de fraude de licitação e corrupção mantido por prefeituras e a empresa Serrana, agora chamada Versa Engenharia Ambiental, por meio de contratos para coleta de lixo, recicláveis e tratamento de água e esgoto.
A casa do prefeito também foi alvo de mandado de busca e apreensão nessa quinta-feira, assim como a Prefeitura de Imaruí. Mas, segundo o procurador do município Luiz Carlos Rovaris, nenhum objeto ou documento foi apreendido.
No Sul catarinense, as prefeituras de Braço de Norte e Gravatal também foram alvos da operação
Em Gravatal, segundo a prefeitura, houve cumprimento de mandados de busca e apreensão de documentos no Setor de Licitações, de diversos períodos e gestões administrativas.
Já em Braço do Norte, conforme a administração municipal, houve mandado de busca e apreensão contra alguns documentos e um servidor foi conduzido pelo Gaeco.
Entenda a Operação
Durante a quarte fase da Operação Mensageiro, que prendeu Corrêa, foram cumpridos 18 mandados de prisão e 65 mandados de busca e apreensão nas regiões Sul, Planalto Norte, Alto Vale e Vale do Itapocu.
Ao todo, oito prefeitos foram presos. Veja os nomes abaixo:
Prefeito de Massaranduba, Armindo Sesar Tassi (MDB);
Prefeito de Três Barras, Luiz Divonsir Shimoguiri (PSD);
Prefeito de Ibirama, Adriano Poffo (MDB);
Prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (Republicanos);
Prefeito de Corupá, Luiz Carlos Tamanini (MDB);
Prefeito de Major Vieira, Adilson Lisczkovski (Patriota);
Prefeito de Bela Vista do Toldo, Alfredo Cezar Dreher (Podemos);
Prefeito de Schroeder, Felipe Voigt (MDB).
Com informações ND+