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Métodos contraceptivos seguros e sem efeitos colaterais

Engravidar por acidente já não é mais desculpa. Os métodos contraceptivos, além de apresentarem menos efeitos colaterais, serem mais baratos, estão ficando cada vez mais seguros

Hormônios de progestagênio, estrogênio, pílulas oral e intravaginal, implantes, injetável, enfim, são várias as opções para quem quer se proteger de uma gravidez inesperada. De acordo com a ginecologista Sandra Manenti, o melhor método é aquele que faz a mulher se sentir bem.

“Não há uma método melhor que outro, ou um que não engorde, ou não cause cólicas. Isso depende muito da mulher, o melhor é o que vai combinar com o seu corpo e o seu estilo de vida”, diz a ginecologista.

Segundo Sandra, os métodos mais comuns são os hormonais, principalmente a pílula oral, que além de ser segura, é uma das mais baratas. “A maioria das mulheres tomam a pílula oral. Mas, muitas jovens acham que depois de três meses de namoro, já possuem uma relação estável e largam. É super importante que mantenham a camisinha, que também é contra doenças sexualmente transmissíveis”, conta.

“A pílula oral é considerada um dos métodos mais usados no mundo”, diz. No entanto, conforme a médica, é um dos que mais causa efeitos colaterais. Mas, aponta que para quem sofre desses efeitos, como enjôo, pele ressecada, ou até mesmo esquecer de tomar, há métodos contraceptivos que não causam tantos incômodos.

O injetável, por exemplo, não causa tantos efeitos e tem o mesmo valor que a pílula. “O injetável é mensal, custa no máximo trinta reais e é perfeito para quem enjoa com o método comum, e esquece de tomar comprimidos”, comenta.

Sandra também aponta outros métodos que, são mais em conta e seguros. O adesivo, que é colado, próximo ao abdômen, tem custo de R$ 40 a R$ 50. “Deve ser usado semanalmente durante 21 dias. Ele libera os hormônios gradativamente, é fácil de usar, mas as mulheres se incomodam, e têm medo dele se desprender”, explica. O anel vaginal, tem o mesmo valor médio que o adesivo, e segundo a médica, deve ser inserido na vagina por 21 dias, e sete de pausa, onde libera os hormônios.

“Mas, há também aqueles que são mais caros”, conta a ginecologista. O implante e o Diu de progesterona, por exemplo, custam de R$ 600,00 a R$1.500,00. “O implante é um bastãozinho do tamanho de um fósforo que é colocado em baixo da pele, pode interromper a menstruação, e dura três anos”, explica. “Já o Diu, é uma estrutura inserida no útero. Ele inibe o crescimento endométrio e dificulta a movimentação dos espermatozóides”, diz. Este, segundo ela, dura até cinco anos.

Portal Satc