Saúde

Moradora de Tubarão morre com suspeita de H1N1

Foto: Divulgação

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Uma tubaronense de 54 anos faleceu na terça-feira (2) pela manhã em Araranguá, para onde foi transferida com suspeita de Influenza A (H1N1). Conforme os dados da Dive, se o caso for confirmado, será a primeira morte por H1N1 no Sul do Estado em 2015, além do primeiro caso da doença na região. 

A informação de que a paciente era um caso suspeito de Gripe A foi confirmada pela Vigilância Epidemiológica da Regional de Saúde de Araranguá ao jornal Diário do Sul ontem à tarde. Conforme o órgão, o material para análise foi coletado e enviado para Florianópolis, onde são realizados os testes para confirmar ou não a doença.

A regional de Saúde de Tubarão também não tinha informações sobre o caso – nem a Vigilância Epidemiológica, nem o gerente regional, Dalton Marcon. A prefeitura informou que não foi notificada sobre o referido caso, mas segue fazendo orientações e campanha da Vacinação da Gripe. Havendo uma notificação, o município realizará todos os procedimentos recomendados pelo Ministério da Saúde. “Como a pessoa faleceu em Araranguá, a notificação de suspeita parte daquele município”, alegou o gerente. 

A mulher faleceu no Hospital Regional de Araranguá e o corpo chegou a Tubarão na terça. O sepultamento ocorre hoje (3), no cemitério Horto da Saudade. Até o fim da tarde de ontem não havia informações mais detalhadas sobre por que a paciente foi transferida para outra cidade, nem se ela pertencia a algum grupo de risco para H1N1 ou se havia tomado a dose da vacina. 

Até o momento estão confirmados dois casos de morte no Estado, ambos em Videira, por H1N1. Um óbito por Influenza B foi registrado em Florianópolis. 

Em 2014, Santa Catarina registrou 174 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza, dos quais 13 evoluíram para óbito. Em relação a 2013, houve uma queda de 65% nos casos e óbitos, já que em 2013 foram 492 casos, com 42 mortes. Das 174 pessoas que desenvolveram síndrome respiratória por Influenza em 2014, 151 (87%) pertenciam a um dos grupos prioritários para vacinação e metade desses (75) não tinham sido vacinados.

Com informações do jornal Diário do Sul