Promotoria de Justiça da cidade apurar responsabilidades, por ação ou omissão da pasta.
O Ministério Público de Santa Catarina pediu esclarecimentos aos órgãos de Segurança Pública (SSP) sobre a atuação das forças policiais durante o assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, no Sul, no início do mês. A 4ª Promotoria de Justiça da cidade questiona a inexistência de um confronto com a quadrilha ou a tentativa de frustrar o crime.
Um grupo com 30 assaltantes teria participado da ação que ocorreu há pouco mais de uma semana. Segundo a polícia, R$ 80 milhões foram roubados e 14 suspeitos de envolvimento foram presos.
Por se tratar da maior ação criminosa da história de Santa Catarina, foi instaurado um procedimento preparatório na segunda-feira (7) para de apurar a responsabilidade dos envolvidos.
“Resolve instaurar o presente procedimento preparatório, com fulcro no preceituado inciso VII do artigo 129 da Constituição Federal no sentido de verificar os fatos, motivos e fundamentos que levaram à instauração do presente, inclusive a fim de apurar responsabilidades, por ação ou omissão”, diz o documento.
O promotor de Justiça Jadson Javel Teixeira quer saber o porquê dos setores de inteligência do estado não foram capazes de prever a ação criminosa, por conta da “proporção e a possível participação de organizações criminosas reconhecidas em todo território nacional”.
O órgão pediu à pasta de Segurança para que apresente dados dos últimos três anos relacionados ao efetivo, armamento e capacidade das operações das forças policiais estaduais. O MPSC também pediu que a SSP esclareça quais medidas vêm sendo tomadas para evitar que novos crimes desta natureza aconteçam no estado.
A SSP tem prazo de até 15 dias após o recebimento do pedido para responder os questionamentos. Ao G1 SC nesta sexta-feira (11), a pasta da segurança disse que os documentos foram recebidos e serão prestadas todas as informações ao MPSC.
Com informações do G1 SC