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O desafio da preparação física com a pandemia

Pré-temporada do Criciúma inicia procurando nivelar o preparo dos atletas que estavam no clube e aqueles que serão contratados,

Divulgação

A pré-temporada do Criciúma iniciou no último dia 25, mas as atividades físicas se intensificaram a partir do final da semana passada. Serão praticamente 30 dias de trabalho até a estreia no Catarinense, diante do Hercílio Luz, no Majestoso. A partida está marcada para o dia 24, quarta-feira, às 20h30min. Até lá, o desafio do preparador físico Alexandre Souza e do auxiliar de preparação física, Gaetano Lupatini, será nivelar os atletas que já estavam no clube com aqueles que chegarão no decorrer do mês. “Esse é um complicador desse ano, porque os atletas não tiveram as férias devidas, por conta da pandemia. São os 30 dias que geralmente têm aqui no Brasil. Alguns atletas chegam com cargas de jogos e treinos diferentes de outros. O Criciúma terá todo o aparato, tanto do departamento médico quanto da fisiologia e preparação física para, aí sim, quantificar, avaliar os atletas, conversar com o clube anterior, saber o número de jogos e treinos e quanto tempo o atleta ficou parado antes de se apresentar ao Criciúma”, explica Souza.

Essas informações serão repassadas ao técnico Hemerson Maria. “Eles farão as correções técnicas e físicas para darmos andamento na nossa metodologia e programação semanal até o inicio da competição”, detalha o preparador.

O tempo ideal, para que o elenco atinja a melhor forma, ainda não está determinado. Tudo em função da pandemia do novo coronavírus, que parou com as atividades do futebol, no ano passado e antecipou as férias dos atletas. “É difícil falar em tempo ideal, dentro da pandemia, que está acontecendo com todo mundo. A ideia do Criciúma é deixar o grupo todo pronto, a partir do primeiro jogo do Catarinense, mas, diferente dos outros anos, há um problema em relação aos atletas que vêm de uma temporada desde julho e poucas férias. A informação do clube anterior é importante, as avaliações físicas também, para quantificar e individualizar as cargas dos atletas será muito importante nesse início de competição”, ressalta Souza.

Recomendação é para realização de jogos-treino

A definição pela realização ou não de jogos-treino fica a cargo da comissão técnica, mas o preparador acredita que a atividade é importante para o ritmo de jogo dos atletas. “O nosso trabalho já é bem específico – parte técnica – mas, sim, é importante. Temos a dificuldade da preparação, o Criciúma voltou no dia 25, com os atletas oriundos das categorias de base, e os que já tinham contrato com o clube. Quanto mais perto da competição, a gente vai tendo a possibilidade de realizar alguns jogos-treino”, diz Souza. “Muitos atletas já estão vindo em competição. Então, teremos que adequar esses atletas com a carga de treino de quem já vem treinando”, completa Lupatini.

O técnico Hemerson Maria defende a formação de um time com intensidade física, que brigue bastante pela bola e tenha fôlego do início ao fim. Isso norteia o trabalho da preparação física. “O importante é que a comissão técnica que o Hemerson trouxe já conhece a metodologia do trabalho, então já empregamos desde o início, com trabalhos mais intensos no campo e na academia também”, pontua Souza.

A prevenção de lesões será um aspecto muito importante a ser utilizado pela equipe técnica. “O clube tem toda a tecnologia disponível para a gente. A estrutura é fenomenal e é um dos poucos clubes do Brasil que tem a estrutura toda da fisiologia, do departamento médico e da preparação física. Os campos de treinamento também estão excelentes e nos dão todo o aparato e a estrutura excelente para fazermos um grande planejamento e uma bela competição”, ressalta o preparador físico.

Os dados que serão recebidos de equipamentos eletrônicos ajudarão na montagem do relatório e acompanhamento da evolução dos jogadores. “Isso será um desafio, mas por isso temos que levar em consideração os dados que vamos receber de GPS e tudo o que teremos à disposição para que possamos manter os atletas em alto nível de competição, evitando o máximo de lesões possíveis”, finaliza Lupatini.

Com informações do site Agência Brasil

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