Segurança

Oito cidades sem homicídios na região da Amurel

Foto: Divulgação

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Oito cidades entre as 18 que compõem a Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel) terminam o ano sem registro de homicídios. Em Santa Catarina, um total de 141 cidades não tiveram assassinatos em 2016.

Figuram na lista com taxa zero de mortes na Amurel Gravatal, Grão-Pará, Pescaria Brava, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, São Ludgero, São Martinho e Treze de Maio, todas elas com população de menos de 11 mil habitantes.

Entre as dez cidades onde houve homicídios, seis entraram para a lista por conta de uma morte. Foi o caso de Capivari de Baixo, Jaguaruna, Sangão, Armazém, Pedras Grandes e Imaruí. Em todo o Estado, das 154 cidades que registraram assassinatos, em 78 houve um homicídio.

Laguna foi a cidade que teve a maior taxa da região, com 15 mortes, mais que o dobro da segunda no ranking, Tubarão, onde houve sete assassinatos. Já Imbituba registrou quatro homicídios. Em Braço do Norte, foram dois. Juntas, as cidades somaram 38 assassinatos.

De modo geral, a região Sul teve a segunda menor taxa do Estado, com 99 homicídios. Os crimes aconteceram com mais intensidade na região Norte, 238 no total. Na sequência vem o Vale do Itajaí, com 202 registros, seguido da Grande Florianópolis, com 140. A menor taxa de assassinatos foi no Planalto, onde houve 55.

Comparação com 2015

Os índices de 2016 foram parecidos com os do ano passado. Enquanto neste ano oito cidades da Amurel não tiveram homicídios, em 2015 foram nove.

Evidentemente, o número de mortes também foi similar: 34 assassinatos em 2016 contra 35 em 2015.

Em Santa Catarina, houve 858 homicídios dolosos neste ano, enquanto que 2015 registrou 827 assassínios. Os números, relativos ao período entre 1º de janeiro e 21 de dezembro, demonstram crescimento de 6,6% no índice.

Situação em SC é considerada problema

A taxa de homicídios em SC está em 12,4 para cada grupo de 100 mil habitantes. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o índice configura um problema, mas não é considerado alarmante.

A classificação usada pelo órgão é a seguinte: taxa até 10 (por 100 mil habitantes) considerada normal, entre 10 e 20 nível considerado problema, e acima de 20, endêmico.

Com informações do Jornal Diário do Sul