A operação policial Bilionarco sequestrou R$ 1 bilhão em bens de quadrilha que atuava por meio de 22 empresas, como construtoras e supermercados
A Polícia Civil de Santa Catarina desencadeou na manhã desta sexta-feira, 27, a operação policial “Bilionarco”. Como resultado, uma quadrilha foi desarticulada e teve R$ 1 bilhão em ativos bloqueados.
Isso além de mais de 30 veículos de luxo apreendidos. A organização atuava por meio de 22 empresas, como construtoras e supermercados.
A operação policial foi resultado de cerca de um ano e meio de investigações. O processo envolveu 28 indivíduos suspeitos de ter relação com o crime de lavagem de dinheiro. A Polícia Civil aponta que este dinheiro era proveniente do tráfico de drogas em diversos municípios, mas, em especial, da região Norte de Florianópolis.
Operação policial bloqueia R$ 1 bilhão
Como resultado da operação, foram bloqueados cerca de R$ 1 bilhão. Conforme a Polícia Civil, a quadrilha fez movimentações superiores a R$ 800 milhões durante o período das investigações. O bloqueio deste valor tem o intuito de desestruturar financeiramente a organização criminosa.
Ainda, houve a apreensão de 33 veículos de luxo, que, segundo a Polícia Civil, eram utilizados pelos criminosos em suas atividades ilícitas.
O delegado responsável pela operação policial, Walter Loyola, afirmou que as investigações conseguiram identificar 28 pessoas que praticaram o crime de lavagem de dinheiro oriundos do tráfico de drogas.
“Os suspeitos utilizavam-se de empresas de fachada para transformar o dinheiro ilícito em dinheiro aparentemente lícito”, pontua Loyola.
Cumprimento de mandados de busca e apreensão
A operação foi deflagrada por meio da Delegacia de Combate às Drogas e pelo Departamento de Investigação Criminal da Capital. Houve também o cumprimento de 84 mandados de busca e apreensão. A operação mobilizou mais de 250 policiais para o cumprimento de mandados nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo.
Além disso a Polícia Civil sequestrou mais de 20 imóveis, que foram identificados e confiscados pela corporação. Segundo a polícia, esses imóveis eram utilizados pela quadrilha para lavagem de dinheiro e armazenamento de entorpecentes.
Com informações ND+