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Orleanenses não aderem ao Programa Família Acolhedora

Até o momento nenhuma família se inscreveu no programa

A ideia de instalar um programa que visasse amparar crianças e adolescentes, que por algum motivo estariam sendo criadas em famílias com situações de risco, não teve bons resultados em Orleans. Conhecido pelo nome de Programa Família Acolhedora, e sob a responsabilidade da Secretaria de Assistência Social do município, o programa tem como objetivo acolher crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados, além de oferecer apoio às suas famílias  de origens.

O serviço conta com assistentes sociais e uma equipe técnica de psicólogos que se dividem em quatro frentes de trabalho. São elas: famílias de apoio, famílias de origem, e consequentemente, crianças ou adolescentes. O grupo desempenha um processo de seleção, capacitação e acompanhamento das famílias de forma sistematizada, com a finalidade de reconhecer os motivos que levaram à necessidade do afastamento e reintegração.

No primeiro momento, as inscrições para os interessados em participar do programa aconteceram de 19 a 29 de agosto. Conforme o Secretário Adjunto da Secretária Social, Cesar Alberton, nenhuma família se dispôs a aderir a causa. “Infelizmente, não tivemos procura de famílias interessadas em amparar essas crianças. Realizamos um trabalho de divulgação na fase de instalação do programa, mas ninguém nos procurou”, informou o Secretário.

O responsável avisa que continuam abertas as inscrições. Basta visitar a Secretaria de Assistência Social, no período das 13 às 17 horas, de segunda à sexta-feira. “As inscrições continuam em aberto. Temos a esperança de que as famílias possam confiar neste programa muito importante para a nossa cidade. Existem muitos casos para serem resolvidos em Orleans”, finaliza Alberton.

Depois da realização da triagem para se tornar uma família acolhedora, os participantes, além de conhecer o novo membro da família, em caráter temporário, recebem também, uma contribuição no valor de um salário mínimo.

Caso não seja possível retornar à família de origem, a criança ou o adolescente será encaminhado para adoção.

Colaboração: Ariel Rodrigues